Companhia traça estratégia para atingir companhias menores e que precisam migrar aplicações para ambientes de missão crítica.
A Fujitsu ocupa um lugar entre as maiores fabricantes de tecnologia da informação do mundo. No Brasil, no entanto, a empresa tem presença tímida. Uma situação que o grupo quer reverter com o lançamento no País de uma linha de servidores x86 de missão crítica, a Primequest 1800E, com a qual quer abranger um número maior de empresas.
“Nossa carteira de clientes se restringe a cerca de 50 companhias de grande porte no Brasil", afirma o diretor de vendas da Fujitsu, Edson Siqueira, que aposta no custo mais baixo dessa nova linha de equipamentos para atingir empresas menores. "O foco são os ambientes de alta complexidade, que utilizam sistemas Linux e Windows”, detalha.
A grande arma da Fujitsu, destaca Siqueira, está no custo do produto, que será comercializado no Brasil a partir de 400 mil dólares, mas competirá com servidores vendidos por cerca de 1 milhão de dólares.“A meta é oferecer um equipamento mais eficiente, de menor custo, para abocanhar empresas que migram de mainframe para plataforma baixa”, afirma.
Sobre as metas de vendas, até o final do ano fiscal (em março de 2011), a fabricante pretende comercializar 100 servidores no País. O volume representa o mesmo número de equipamentos vendidos pela empresa no Brasil nos últimos quatro anos. Para atingir a meta, a Fujitsu adequou a solução às demandas específicas das verticais de telecom, bancos e governo.
No quesito técnico, o principal destaque do novo servidor da Fujitsu é a separação da máquina em quatro unidades físicas, sendo possível combinar diferentes partições para que se forme uma única unidade com mais poder de processamento. “A empresa pode rodar sistemas diferentes em um único equipamento e manter uma unidade para contingência, por exemplo”, detalha Siqueira.
Site: Computerworld
Data: 06/05/2010
Hora: 15h42
Seção: Tecnologia
Autor: Rodrigo Afonso
Link: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2010/05/06/fujitsu-quer-ampliar-presenca-no-mercado-brasileiro-de-servidores/