O presidente da operadora, Amos Genish, reconhece que não pode ficar fora desse jogo no longo prazo e diz que deve esperar pela tecnologia 4G.
Competir no mercado que está se desenhando, após os últimos acordos com teles quadri-play, que oferecerão serviços fixo, móvel, banda larga e TV por assinatura, não representa um motivo de preocupação para a GVT. A operadora, que passou a ser a única, entre os grandes grupos brasileiros, que não tem uma oferta de celular, está confortável, de acordo com o presidente da companhia, Amos Genish. Apesar de considerar que a falta de oferta wireless não significa um problema, ele admite a possibilidade de, no futuro, reverter a situação.
“Não podemos ficar fora desse jogo no longo prazo”, reconhece Genish, esclarecendo que deve avaliar a entrada da GVT na telefonia móvel somente daqui a 18 meses. Ao ser questionado se a empresa teria interesse na compra de licenças da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para 3G, o executivo aponta que a tecnologia dificilmente atenderia seus objetivos por começar a ficar ultrapassada.
O presidente da GVT acha mais sensato aguardar 4G para analisar melhor se a operadora entra no mundo móvel com serviço diferenciado. Para ele, a operadora não fica em desvantagem por não ter celular. Seu argumento é de que na telefonia móvel e fixa ainda não há convergência, apenas oferta casada sem integração entre os serviços.
Site: IDG Now!
Data: 05/08/2010
Hora: 14h26
Seção: Telecom
Autor: Edileuza Soares
Link: http://idgnow.uol.com.br/telecom/2010/08/05/gvt-pensa-em-entrar-na-telefonia-celular-em-18-meses/