Uma internet sem barreiras: Integração e Convergência em debate
“Precisamos promover uma internet sem barreiras onde a web seja compatível com todos os navegadores e tecnologias, com acesso para pessoas com deficiência (permanente ou temporária) e possibilidade de tráfego da informação sem sobrecarga de banda”, afirmou Vagner Diniz, da W3C Brasil no debate sobre “Integração e Convergência: Possibilidades e Desafios” no Seminário de Tecnologia. Em suma, disse, “com a integração o Governo passa a ser a plataforma, e não um prestador de serviços, de forma que o usuário se torne o protagonista da convergência digital”.
A primeira mesa debateu as possibilidades e desafios da integração e convergência na web, participaram ainda Luiz Carlos de Sá Carvalho, da Riosoft; o alemão Markus Eisenhauer, do Freinhofer Institute; Bruno Magrani, da Mozilla Drumbeat; e Fernando Gebara, da Microsoft.
O enfoque do debate foi a necessidade dos códigos abertos e suas três leis: o que não pode ser encontrado na web e linkado, não existe; se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por máquina, não pode ser usado; e se qualquer dispositivo legal não permitir sua utilização, não é útil. “Dados abertos são informações disponibilizadas de forma acessível e que, unidos a outros dados, atuam na criação de novos significados”, definiu Bruno Magrani.
“Estamos avançados na migração do mundo analógico para o digital, mas a verdadeira inovação é dar uso diferenciado para aquilo que já temos e transformá-lo em uma ferramenta útil para a sociedade”, explicou Fernando Gebara sobre o longo caminho que a sociedade precisa percorrer para alcançar a verdadeira integração digital.
Atualmente o Brasil encontra-se entre os sete principais navegadores web do mundo, com o Plano Nacional de Banda Larga (PNLB) a previsão é que, em 2015, 80% dos domicílios no país tenham acesso a internet e 97% dos internautas façam uso de alguma rede social. No entanto, para que esta integração se torne realidade é preciso que aconteça uma convergência.
