Portugueses fecham negócios com brasilienses no Rio Info 2010

02/09/2010

“Não tenho dúvidas de que o Brasil dará as cartas na área tecnológica em nível internacional, daqui a três a cinco anos. É uma nação autossuficiente, que se abala pouco com crises internacionais, tem muitas indústrias, e começa a ter profissionais muito bem formados, uma cultura empresarial muito boa e organizações preparadas para receber aplicações avançadas como as nossas”, afirmou o empresário português Jorge Pinto, diretor da Softi9, que fechou contrato com a SoftSystem, de Brasília, durante a Rodada de Negócios do Rio Info 2010.
 
A Softi9 produz um software de planejamento de produção que permite otimizar os processos e aumentar, a curto prazo, a produtividade na ordem dos 20%. Em linhas gerais, o diferencial é a utilização de algoritmos multicritérios. “As empresas nunca têm só um objetivo, querem minimizar os tempos de preparação das máquinas, ao mesmo tempo maximizar o tempo de utilização, administrar os prazos e todas essas funções são, muitas vezes, conflitantes”, diz Pinto, que procurava um interlocutor brasileiro que entendesse bem o seu produto para se tornar o primeiro representante da Softi9 no país.

A integração com Cláudio Humberto, CEO da SoftSystem, deu certo e o próximo passo do representante brasileiro é a identificação de uma empresa piloto para aprendizado e adequação do software à realidade brasileira. “Temos um concorrente, que é japonês sem atuação no Brasil e um americano que já tem representação aqui. Há um grande mercado a ser explorado”, disse Humberto. “Trabalhamos com tecnologia de ponta, também podemos prover soluções para a Softi9 e fazer valer a vocação de uma rodada de negócios, que é a reciprocidade”.