Grupo informa que integração entre os serviços móvel e fixo reduzirá custos operacionais com a gestão dos negócios.
A fusão entre Vivo e Telefônica pode gerar ganhos líquidos anuais de 3,3 bilhões de euros a 4,2 bilhões de euros com integração dos negócios no Brasil. A previsão foi comunicada ao mercado pela operadora em fato relevante encaminhado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM).
Segundo a Telefônica, os ganhos com a fusão incluem sinergias operacionais e as derivadas da incorporação da Vivo, graças a uma gestão integrada. A união terá efeito positivo na geração de receitas e resultará em uma economia de custos e de investimentos entre 2,3 bilhões de euros e 2,7 bilhões de euros.
Já nas áreas financeiras e fiscais, a economia ficará entre 1 bilhão de euros e 1,5 bilhão de euros. Segundo operadora, o desempenho positivo tanto nos resultados, como na geração de caixa da Telefônica acontecerá no primeiro ano de operação. Sua estimativa é de que no fechamento do terceiro trimestre de 2010, a companhia registre um impacto positivo líquido de aproximadamente 3,5 bilhões de euros.
A tele informa ainda que o seu objetivo é alcançar um lucro por ação no exercício atual de 2,10 euros. A Telefônica confirma que apresentará uma oferta pública de aquisição sobre as ações ordinárias da Vivo Participações, que não são de titularidade da Brasilcel, e que representam aproximadamente 3,8% do capital social da operadora móvel. Esta operação tem conclusão prevista para 02/2011.
No final de julho deste ano, o grupo espanhol Telefônica adquiriu os 50% de participação que a Portugal Telecom detinha no controle da Brasilcel, passando a ser dona de 100% da operadora móvel brasileira Vivo. A primeira parcela do pagamento, de 4,5 bilhões de euros, foi efetuada no último dia 27/9. O negócio foi fechado por 7,5 bilhões de euros e o restante de 3 bilhões de euros será desembolsado em duas parcelas, sendo que a última vence em 31/12 do próximo ano.
Site: Computerworld
Data: 04/10/2010
Hora: 13h44
Seção: Telecom
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