Uma realidade no cotidiano de muitas empresas, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) traz no seu bojo muitos desafios.
Para José Tarcísio da Silva, presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), um deles é o custo inerente à sua adoção.
A legislação obriga o uso de certificados digitais para a emissão da NF-e. “A certificação digital custa caro, havendo certificadores que cobram até R$ 450,00”, afirma Silva.
Ele lembra, ainda, a necessidade de o contribuinte ter computador e internet em banda larga, o que representa um custo médio mensal de R$ 250,00.
Para minimizar esse custo, o presidente da Comicro sugere a criação, pelo governo, de um programa para reduzir preço da internet banda larga.
O fim da burocracia, a agilidade nos procedimentos de emissão, a redução dos custos com impressão de formulários e de armazenamento são apontadas como algumas das principais vantagens da NF-e.
A sua adoção também torna mais eficiente a relação entre os contribuintes e o Fisco. Este último, por sua vez, ganha um poderoso instrumento de controle e fiscalização.
Através da NF-e, tanto a Receita Federal quanto as Secretarias Estaduais de Fazenda podem acompanhar em tempo real as transações das empresas e, assim, fiscalizar o recolhimento de tributos.
Empresas de diversos setores da atividade econômica são obrigadas a emitir a NF-e. O último lote de adesão ocorreu em 1º de outubro. Outro grupo deverá seguir o mesmo caminho a partir de dezembro.
Site: Ti Inside
Data: 05/10/2010
Hora: 14h30
Seção: Gestão Fiscal
Autor: ------
Link: http://www.tiinside.com.br/GestaoFiscal/News.aspx?C=322