Cibercrime chega à infraestrutura e acende sinal vermelho nas empresas de energia

07/10/2010

O recente caso de ataque realizado ao Irã - por meio do vírus studnex para ataque aos sistemas industriais - não é novidade para a área de infraestrutura crítica em TI. Estudo realizado com 1598 corporações ligadas à energia elétrica revela que 40% assumiram que o número de ataques aumentou. O levantamento apura ainda que nos últimos cinco anos, muitas destas companhias foram atacadas até 10 vezes, determinando um custo com segurança em torno de US$ 850 mil.

A pesquisa mostra ainda que 36% dos entrevistados garantem que os ataques têm a intenção de roubar dados e o controle da rede de acesso para manipulação remota dos equipamentos. Boa parte desses assegura que estão tomando medidas de segurança preventiva para evitar o acesso dos cibercriminosos. Mas 9% dos entrevistados assumiram não ter tomado nenhuma medida e se revelam despreparados para enfrentar os ataques em massa.

As corporações de energia elétrica e de outras áreas consideradas essenciais - 90% das entrevistas - garantem que mantêm planos de segurança próprios e também estão integrados a ações de prevenção de outras empresas e do próprio governo. Mas alertam: O consumidor tem um papel decisivo neste processo. Justin Somaini, Chefe de Segurança de Informação da Symantec, em entrevista à CNET News, faz um alerta.

“Muitos dos malwares chegam pelas workstations", afirmou. "Isso é sinal que o consumidor precisa ficar alerto. ele tem um papel no controle de prevenção da infraestrutura da Internet", alertou. E foi além. "Não existe 100% de prevenção, mas as infraestruturas críticas também precisam reforçar suas ações de segurança. Não há como alcançar a perfeição, mas é preciso trabalhar para isso", completou.

Site: Convergência Digital
Data: 06/10/2010
Hora: 10h26
Seção: Segurança
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23953&sid=18