Relatório da Acision estima que os serviços móveis de valor agregado representam 16% da receita média por usuário; SMS é o mais utilizado.
O mercado de Valor Agregado Móvel cresceu 54% em pouco mais de um ano no Brasil, colaborando para elevar o faturamento trimestral das operadoras móveis de 1,18 milhões de dólares para 1,65 milhões, aponta o Monitor Acision de Valor Agregado Móvel (MAVAM).
Realizado sob encomenda pela Convergencia Research, o estudo tem como foco o México, mas também traz informações sobre o Brasil e a América Latina.
Um relatório específico sobre o Brasil, elaborado pela consultoria Teleco, deverá ser divulgado na próxima semana.
"O uso mundial de telefonia móvel está crescendo rapidamente", constatou Rafael Steinhauser, presidente para a América Latina da Acision, empresa de soluções para infraestrutura de comunicações móveis, no relatório.
"No último trimestre, entre julho e setembro de 2010, 340,5 milhões de celulares foram vendidos no mundo. Isso equivale a 1 bilhão de aparelhos por ano. Cerca de 20% deles são smartphones, capazes de suportar o uso de serviços móveis que completam a voz", afirmou o executivo.
Para algumas operadoras móveis da América Latina, os serviços agregados móveis respondem por até 40% do faturamento. O SMS, por exemplo, chega a representar 70% do faturamento com serviços de valor agregado.
No Brasil, em média, os serviços de valor agregado representam 16% da receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês).
Em penetração de telefonia móvel, com 1,01 linha por habitante o Brasil aparece em quarto lugar na América Latina, atrás de Argentina (1,28), Chile (1,15) e Equador (1,04) e à frente de Venezuela (0,98), Colômbia (0,93), México (0,79) e Peru (0,76).
Na América Latina, a penetração média é de quase 96%, acima da média mundial de 77%. A região tem 539,4 milhões de assinantes e representa 10% do mercado global.
Site: IDG Now!
Data: 10/12/2010
Hora: 17h09
Seção: Telecom e Redes
Autor: ------
Link: http://idgnow.uol.com.br/telecom/2010/12/10/mercado-de-servicos-para-celular-cresceu-54-em-um-ano-aponta-pesquisa/