AL deve puxar contratações em 2011

15/12/2010

Estudo da divisão de consultoria da IBM mostra que 26% dos líderes de Recursos Humanos estão ampliando as contratações na América Latina. Outros potenciais mercados são a China (40%) e Índia (29%). A pesquisa "Trabalhando além de Fronteiras" – que ouviu mais de 700 executivos seniores de RH de 61 países, incluindo o Brasil, e de 31 segmentos de mercado - reforça o Brasil como representante de grande fatia do desenvolvimento latino-americano. 

Os executivos também demonstraram interesse em investir na expansão para novos mercados. Na América Latina, 34% deles já pensam nessa estratégia, enquanto outros 47% pretendem focar nesse tema nos próximos três anos. Na média global, os índices foram um pouco mais baixos, representando, respectivamente, 31% e 44% das intenções.

Segundo o estudo, a maioria dos líderes de RH latino-americanos acredita que formar líderes, reter talentos e promover colaboração e conhecimento dentro da organização ainda são grandes desafios para as empresas. “Tanto a agilidade na combinação do talento crítico com oportunidades estratégicas, como a aplicação de mecanismos que suportem a agilidade no compartilhamento do conhecimento e a experiência coletiva, são essenciais para obter um desempenho superior no atual mercado globalizado”, comenta Jeane Gonçalves Rego, líder de soluções de capital humano da IBM Brasil.

Os entrevistados do estudo acreditam que oportunidades de entrar em novos mercados e desenvolver novas ofertas impulsionarão investimentos futuros em força de trabalho, independentemente da região. Porém, menos de um terço dos executivos latino-americanos avaliou sua empresa como eficiente em desenvolvimento de liderança - um número surpreendentemente baixo considerando sua importância.

Contudo, mesmo no auge da recessão global, 33% dos entrevistados em mercados maduros e 42% na América Latina ampliaram seu investimento em desenvolvimento de liderança, números significativos considerando as iniciativas de contenção de custo lançadas por muitas empresas diante deste cenário.

A capacidade de desenvolver liderança eficaz, bem como estimular o compartilhamento de conhecimento e colaboração na empresa, geralmente dependem de informações disponíveis para tomada de decisões quanto à força de trabalho. Para muitas organizações esse nível de conhecimento continua a ser inalcançável. Na América Latina, apenas 14% dos entrevistados disseram que são muito eficazes no uso de dados analíticos para tomar decisões sobre a força de trabalho.

Inteligência Coletiva
Enquanto as redes sociais e a colaboração são vistos por muitos como uma qualificação “soft”, o estudo mostra que podem ter consequências nos resultados das empresas. As organizações com desempenho financeiro acima da média têm 57% maior probabilidade do que as demais de usar ferramentas colaborativas e de rede social para permitir que equipes globais trabalhem juntas com maior eficiência. Segundo a amostragem da América Latina, apenas 21% ampliaram recentemente o valor investido nas ferramentas exigidas para promover colaboração.

Além de deixar de investir intensivamente em novas ferramentas de colaboração e comunicação, as empresas não têm aproveitado ao máximo os recursos de compartilhamento de conhecimento que já detêm. Os entrevistados indicam que usam táticas colaborativas com maior frequência para aprimorar a eficácia de comunicações corporativas, programas de aprendizado e para selecionar e recrutar candidatos externos. Essas táticas são usadas menos frequentemente com propósitos estratégicos ou para ampliar a visibilidade de ideias
Para acessar o relatório completo do estudo, visite: ibm.com/chrostudy

Site: Convergência Digital
Data: 14/12/2010
Hora: 15h04
Seção: It Carrers
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=24604&sid=46