GVT investe R$ 1,73 bilhão no Brasil em 2011

27/01/2011

A GVT investirá R$ 1,73 bilhão no Brasil em 2011. E uma das suas metas é o de reduzir à metade o preço da banda larga, ampliando a velocidade de acesso. Hoje, por exemplo, tem um preço de megabite de R$ 6,99, e a meta é chegar aos R$ 3, até o final do ano.

Ao formalizar a entrada da GVT na cidade do Rio de Janeiro, o presidente da operadora, Amos Genish, reiterou suas críticas à infraestrutura de acesso à Internet. "O Brasil precisa de investimento de bilhões para chegar ao nível mundial. O serviço é caro, lento e muito ruim".

Os planos da GVT e os aportes da empresa no Rio de Janeiro foram revelados em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 26/01. Nesta primeira fase, a rede abrange 21 bairros com 73 mil acessos para telefones fixos e banda larga, com velocidades de 5 Mbps a 100 Mbps, com cobertura de 15% da área urbana.Expectativa da tele, revela o vice-presidente executivo, Alcides Troller, diz que a intenção é chegar a 30% até o final deste ano e 50% até o final de 2012. Os aportes estimados para o Rio de Janeiro são de R$ 400 milhões.

"O mercado do Rio de Janeiro precisa de concorrência e de melhores serviços. É isso que vamos trazer. Qualidade para nós é diferencial. Também vamos mexer nos preços. Na Banda Larga, por exemplo, a maior parte das nossas vendas é de 15 Mbps, a R$ 49,90. Queremos, ao final deste ano, lançar 35 Mbps a R$ 100,00", afirmou o presidente da GVT, Amos Genish.

A menor velocidade de banda larga ofertada pela GVT é de 5Mbps. "Não dá para oferecer menos do que isso. É bom lembrar que na FCC (a Anatel dos EUA) define como banda larga de 4 Mbits para cima. Qualquer velocidade menor é não oferecer um serviço ideal, principalmente, porque é o vídeo que demanda mais tráfego", acrescentou o executivo.

O investimento da GVT no país em 2011 será 23% superior ao realizado no ano passado. "Estamos, de fato, investindo para ganhar capilaridade. O mercado de varejo é o nosso foco, mas é claro que também estamos atentos ao setor empresarial, que tem uma demanda não atendida hoje", destaca Genish. Na área empresarial, os planos da GVT são o de reforçar os aportes nos data centers - Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

"O mercado mudou desde que os data centers foram lançados. Hoje há uma forte demanda por serviços integrados de telefonia e hospedagem. Vamos reforçar também a oferta de serviços integrados", afirmou o vice-presidente executivo, Alcides Troller. Mas ele não quis antecipar quais produtos serão ofertados e também não adiantou muito os planos para computação na nuvem. "Vamos atuar neste segmento, mas a ideia, numa primeira fase, é integrar telefonia e hospedagem", completou.

Outra área relevantes nos planos da GVT é a TV por assinatura. O serviço está com lançamento previsto para julho e demandará aportes de R$ 200 milhões para infraestrutura - cable modems, engenharia - e R$ 250 milhões na aquisição de um satélite por 10 anos para o serviço via DTH.

Site: Convergência Digital
Data: 26/01/2011
Hora: 14h40
Seção: Telecom
Autor: Ana Paula Lobo
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=24979&sid=8