57% das empresas brasileiras planejam aumentar equipes em 2011

28/01/2011

Um estudo encomendado pela Regus, e divulgado nesta quinta-feira, 27, concluiu que a introdução do sistema de remuneração com base no desempenho é a principal resolução de Ano Novo das empresas brasileiras. Esta medida faz parte da lista de tarefas para 2011 de 37% das empresas brasileiras, um valor próximo à média global de 36%.

O que significa que, à medida que a economia se aquece no Brasil e no resto do mundo, os trabalhadores com desempenho mais elevado esperam ver os seus rendimentos e recompensas aumentar graças aos resultados obtidos. As recompensas serão atribuídas com base nos resultados - más notícias para os trabalhadores com baixo desempenho.

Apesar de ser mais comum em equipes de vendas, o sistema de remuneração com base no desempenho também pode ser vantajoso em outras funções. Se os empregadores conseguirem estabelecer um sistema de medição do desempenho global e/ou individual adequado, este tipo de remuneração podem ser aplicado às áreas de produção, atendimento ao cliente e administração. De uma forma geral, os trabalhadores aceitam bem os sistemas de medição e recompensa do desempenho, desde que os sistemas em questão sejam justos.

As empresas, tanto no Brasil como no exterior, planejam ampliar as suas equipes em 2011. O estudo da Regus concluiu que 57% das empresas brasileiras planejam aumentar as suas equipes em 2011, superior à média global de 45%.

Tal como a introdução do sistema de remuneração com base no desempenho, o propósito de ampliar equipas demonstra a importância do capital humano num período de crescimento e recuperação. Principalmente nas pequenas e médias empresas, um novo colaborador pode transformar as receitas e a rentabilidade da empresa com o seu dinamismo – seja através da reorganização das vendas e do marketing, do estabelecimento de novos vínculos comerciais, da apresentação de ideias ou da melhoria de processos.

É claro que estes colaboradores são os mais procurados e as empresas têm de se esforçar para atraí-los e não os deixar sair. A remuneração com base no desempenho é uma forma de consegui-lo. Outra alternativa é a concessão de benefícios, como a possibilidade de trabalhar mais perto de casa ou com um horário flexível.

No Brasil, 54% das empresas pretendem ampliar as instalações e apenas 28% devem reduzir as despesas1. Na pesquisa global, somente 31% das empresas planeja aumentar o seu espaço de trabalho, o que faz das empresas brasileiras mais ambiciosas nesse aspecto. 45% das empresas mundiais planejam reduzir as despesas.

As duas resoluções parecem contraditórias, mas não têm necessariamente de o ser. Numa abordagem das infraestruturas e dos imóveis orientada para o futuro, é possível cumprir ambas.
O fundamental é a flexibilidade. As instalações mais indicadas no primeiro trimestre de 2011 podem já não o ser nos meses e anos seguintes. Assumir um compromisso com um aluguel a termo fixo em 2011 pode limitar a agilidade comercial de uma empresa no futuro. Além disso, pode sobrecarregá-la com um dispendioso espaço desnecessário.

Daí a necessidade de uma abordagem mais flexível em termos de instalações. Se optarem por um espaço de trabalho pago apenas pelo período de utilização e de onde podem sair quando deixar de ser necessário, as empresas podem começar a abranger mais regiões e a gerir as suas despesas de forma mais eficiente.

Site: IT Careers
Data: 27/01/2011
Hora: 17h21
Seção: Carreira em foco
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25008&sid=57