A fibra óptica na casa do usuário já é uma realidade no Brasil - ao menos nos grandes centros urbanos, onde é cada vez maior a demanda por aplicações que exigem maior capacidade de rede e altas taxas de transmissão. Porém, gerenciar uma rede óptica de acesso, conhecida como FTTH (do inglês Fiber-to-the-Home), é um desafio para as operadoras de telecomunicações, principalmente por causa do seu elevado grau de capilaridade.
É justamente para atender essa necessidade das operadoras que o CPqD está colocando no mercado a solução Gestão de Redes FTTH. Na verdade, o produto é o resultado da integração de três sistemas desenvolvidos e já oferecidos pelo Centro. Um deles é o CPqD Gestão da Planta, que permite o planejamento, projeto, cadastro dos recursos físicos e lógicos da rede FTTH, com informações georreferenciadas da planta.
Outro é o CPqD Supervisão da Rede Óptica, que localiza e identifica falhas ocorridas nas fibras que atendem às redes FTTH, facilitando sua operação e manutenção, e ainda permite a supervisão das fibras ópticas (um recurso importante, tendo em vista que um defeito em uma fibra pode atingir até 128 clientes).
O terceiro sistema é o CPqD Gerência Integrada, que contempla a gerência de falhas (com a exibição unificada e centralizada de alarmes e eventos), a gerência de configuração e a ativação de serviço - funcionalidades que independem do fornecedor dos equipamentos da rede óptica de acesso.
"O Gestão de Redes FTTH é a primeira solução do mercado que apresenta esse grau de integração de três módulos essenciais para a operação de uma rede desse tipo", afirma Edna Aparecida Sabadini Sato, da gerência de Marketing de Produto e Inovação - Óptica do CPqD. "Com ela, é possível automatizar todos os processos relacionados à operação e gerência de rede FTTH."
Entre os benefícios propiciados pelo CPqD Gestão de Redes FTTH, Edna destaca a manutenção do cadastro da planta atualizado (por meio de processos de descoberta de rede), a melhor localização de falhas, a identificação do elemento comum (da falha) e de todos os endereços/clientes afetados e, ainda, a possibilidade de ativação dos serviços de forma unificada, independente do fornecedor. “Tudo isso tem como consequências a satisfação do cliente, a redução de custos e o aumento da margem da operadora”, acrescenta Edna.
Site: Convergência Digital
Data: 14/03/2011
Hora: 11h01
Seção: Telecom
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25523&sid=8