Segundo o portal da revista Exame, representantes da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e do Ministério das Comunicações criticaram, nesta semana, as operadoras de telecomunicações que atuam no país por investir pouco em pesquisa.
De acordo com Simone Scholze, superintendente executiva da Anatel, há poucos centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no país, apesar do governo oferecer incentivos fiscais para isso. Já Henrique Miguel, coordenador de microeletrônica do Ministério das Comunicações, afirmou que o Brasil vive um declínio em P&D apesar de as teles que operam no Brasil viverem um momento financeiramente favorável.
randes companhias transnacionais, como a espanhola Telefônica, a italiana TIM e a mexicana Telmex, controladora da Embratel, mantêm áreas de P&D somente em seus países de origem. As declarações foram feitas durante debate no Q Partner Forum em São Paulo.
O coordenador do Ministério das Comunicações criticou o fato de as teles não desenvolverem ou fabricarem, por exemplo, microchips no Brasil. A totalidade destes produtos é importada, especialmente da Ásia. Para Simone, da Anatel, parcerias entre instituições públicas e as empresas privadas podem incentivar a produção nacional de componentes eletrônicos, diminuindo a necessidade de importar esses produtos.
Construir uma indústria nacional de microeletrônicos é um objetivo do governo desde 2003. As iniciativas públicas nessa área, no entanto, têm colhido resultados tímidos. No Brasil, há apenas uma fábrica de microchips, que funciona no Rio Grande do Sul – e, mesmo assim, limitada a aplicações simples, como chips para monitorar gado.
Site: Revista Home Theater
Data: 19/08/2011
Hora: 10h45
Seção: HT On Line
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