Os negócios da Netflix na América Latina vão crescer num ritmo menor do que o desejado porque a região tem uma infraestrutura precária de banda larga, assumiu o CEO da companhia, Reed Hastings, de acordo com noticia veiculada no portal NextTV Latam. Segundo ele, os resultados financeiros da América Latina ficarão abaixo dos registrados no Canadá em função da baixa oferta de acessos nos domicílios.
Segundo ainda Hastings, as taxas de adesão aos serviços Netflix no Canadá, onde iniciou a sua oferta em setembro de 2010, chegaram a 967 mil assinantes em junho. E isso acontece porque o Canadá possui uma maior penetração de banda larga nos lares o que permite acesso mais rápido aos serviços de streaming.
Apesar de reclamar da pouca distribuição de banda larga na região latino-americana, Hastings se mostrou bastante otimista com o desembarque da Netflix. "Acreditamos que temos muito por fazer. Vamos fazer um serviço com muito mais conteúdo em relação ao que fizemos no Canadá, primeira experiência fora dos EUA", disse, ao comentar os resultados do trimesre.
Em julho, a Netflix anunciou que levaria seus serviços para 43 países da América Latina e Caribe até o final deste ano. Nos EUA, o provedor registrou, em junho, 24,6 milhões de assinantes, com um custo mensal de serviços em torno de US$ 7,99.
A abertura oficial do escritório da Netflix no Brasil está agendada para a primeira semana de setembro. Durante a ABTA 2011, a Net Serviços, por meio do seu presidente, José Félix, deixou claro que a Netflix terá de pagar pelo uso da rede das prestadoras de serviços. "Eles não podem ganhar dinheiro sem remunerar quem investe no país", disparou o executivo.
Site: Convergência Digital
Data: 31/08/2011
Hora: 10h
Seção: Internet
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