Exército do Brasil à procura de hackers
O general José Carlos dos Santos, chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército, afirmou durante o workshop “Softex: Negócios Brasil”, que o Exército busca novos talentos na área de TI: “A oportunidade de TI está dentro da área de segurança da informação. Estamos abertos a ideias de contratar pessoas que revelem talento nessa área. Queremos identificar os famosos ‘hackers do bem’, formar um grande banco de dados e encontrar estudantes e, até mesmo, internautas que tenham alguma habilidade a oferecer”, explica o general.
O general José Carlos disse que o governo trabalha com duas hipóteses na para a segurança da informação: a criação de uma área de Segurança Cibernética ou de Defesa Cibernética. A primeira unidade estaria a cargo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, com a missão de formular as políticas para o governo.
Já a Defesa Cibernética ficaria sob o comando e gerência do Exército Brasileiro com o novo centro a ser criado, o qual seria responsável pela parte operacional de combate aos eventuais ataques à rede das Forças Armadas.
Porém, o general José Carlos foi taxativo: “De nada adiantará a criação de um Centro de Defesa Cibernética, se toda a administração pública federal não estiver preparada para atuar dentro de parâmetros de segurança iguais aos que os militares adotarem em sua rede.”
A coordenação ficou por conta de Djalma Petit, diretor de mercado da Softex, para quem o mercado brasileiro é dinâmico e exigente, e as oportunidades abertas para os próximos anos com os eventos esportivos e a expansão do campo de petróleo e gás trarão um grande crescimento às demandas de software no país: "Nós temos que trabalhar para que o Brasil seja um grande player global. O empresário brasileiro entende o mercado mundial como um espaço único e aberto à internacionalização de seus negócios".
O workshop contou com a presença do Otávio Mielnik, economista, consultor em energia, fundador do Programa de Planejamento Estratégico da Coppe/UFRJ e, atualmente na FGV Projetos de São Paulo. Ele explicou a cadeia de petróleo e gás no Brasil e as possibilidades trazidas por este mercado para a TI.
O analista técnico da Softex, Jorge Helder Freire Coutinho, apresentou a ferramenta “Autodiagnóstico de TI para MPE”, em que micro e pequenas empresas poderão consultar as melhores soluções para seus negócios por meio de um banco de dados estruturado especialmente para as suas necessidades.
Texto: IAA Comunicação e Eventos