Empresas nas Redes sociais, por quê?
“Criar uma conta no twitter e no facebook sem um propósito maior para a empresa, apenas para dizer que está conectado, é como um duende que rouba cuecas. Temos que estar nas redes sociais, mas é preciso saber o porquê”, avaliou Gabriel Domingos, líder da unidade de negócios AtHome da Telefônica Brasil.
Moderado por João Cassino, gerente de divisão de negócios da Cobra Tecnologia, empresa do conglomerado do Banco do Brasil, o encontro técnico “Empresas 2.0” discutiu até que ponto as organizações brasileiras, sobretudo de TI e telecomunicações, estão preparadas para o momento de interatividade e colaboração da desafiadora web 2.0.
“Web 2.0 se refere a uma segunda geração de serviços de internet e aponta para uma mídia popular, independente de grandes corporações, recriada pelos próprios usuários. É a partir do conceito de web 2.0 que surgem as empresas 2.0”, explicou Cassino. “A expressão ‘empresa 2.0’ descreve empresas que exploram softwares de plataformas sociais emergentes, tanto dentro de suas estruturas quanto no relacionamento com seus parceiros e clientes, para permitir a colaboração e criação de comunidades virtuais”, explicou o moderador.
Além do atual nível das empresas brasileiras de Tecnologia da Informação e Telecomunicações frente ao crescente mercado gerado por esta nova mídia popular, também foram discutidos produtos, serviços e modelos de negócios que conseguem perceber com mais eficácia o valor econômico gerado pela web 2.0. Um dos exemplos apresentados foi o TecTotal da Telefônica que foi criada em julho de 2006 e já teve um faturamento superior a 30 milhões de reais.
Também participaram da mesa Jayran Nascimento, diretor de tecnologia da Cobra Tecnologia; Luiz Fuzaro, gerente executivo da fábrica de soluções da Cobra Tecnologia; Marcello Miranda, membro do Instituto Telecom e do conselho consultivo da Anatel; Marcio Patusco Lana Lobo, do Clube de Engenharia; e Ricardo Bimbo, government relations da Red Hat no Brasil, responsável pelo desenvolvimento de negócios junto ao setor público.
Texto: IAA Comunicação e Eventos