O mercado corporativo está em um estágio de adoção da computação em nuvem muito anterior à badalação do mercado, afirma a companhia de segurança Trend Micro.
Muitos, ao virtualizarem seu departamento de TI como parte da migração, enfrentaram, subitamente, questões em relação à proteção de informações.
“A migração em direção à nuvem ainda não está nem perto do propagado porque duas coisas ainda estão faltando: segurança e SLAs (Contratos em Nível de Serviço, na silha em inglês)”, afirmou Andy Dancer, diretor de tecnologia da Trend, à Computerworld.
O especialista acusa a maioria das provedoras de nuvem de se concentrar no barateamento do serviço em vez de investir para melhorar a confiabilidade e a estabilidade, dois pontos que muito interessam às companhias.
“Nós observamos um alto índice de virtualização nos primeiros estágios. A primeira coisa que as organizações fizeram foi pegar todo o material que tinham e torná-lo virtual. Depois, ficaram empacadas, procurando onde encaixar a proteção”.
Para Dancer, a chave para e evitar a estagnação é concentrar-se na segurança logo no início do processo. Ele também enfatizou que a consumerização – a multiplicação de dispositivos móveis, usados tanto para tarefas profissionais quanto pessoais – também está só no começo.
“As pessoas estão conectando seus próprios dispositivos à rede da corporação, mas grande parte está à procura da solução mais segura. Os funcionários não querem outro produto ou outra máquina de gerenciamento”.
O diretor aposta que os responsáveis pela área de TI estão pesquisando uma maneira de simplificar o gerenciamento da infraestrutura, que tende a ficar mais complicada conforme a consumerização, a virtualização e a computação em nuvem avancem. Painéis de instrumentos e controle rígido das informações serão essenciais para organizar esse novo ambiente que se aproxima.
Site: IDG Now!
Data: 20/10/2011
Hora: 9h20
Seção: Computação Corporativa
Autor: Anh Nguyen
Link:
http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2011/10/19/adocao-da-computacao-em-nuvem-ainda-nao-corresponde-ao-agito-do-mercado/