Em resposta à União Europeia, que reclamou das medidas adotadas em prol dos desenvolvedores de tecnologia nacional, o secretário de Políticas de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgílio Almeida, defendeu as medidas da política industrial e garantiu que o governo não vai abrir mão dos incentivos ao desenvolvimento local. Ao contrário das críticas, o secretário rejeita o rótulo de reserva de mercado.
"Se essas empresas, qualquer uma delas, localizadas no país, desenvolverem aqui têm vantagens adicionais. Elas podem simplesmente não optarem por esse desenvolvimento local e continuarem competindo no Brasil. Só que aquelas que desenvolverem tem incentivos para isso".
Para a União Europeia, a preferência aos produtos nacionais nas compras públicas é uma forma de protecionismo. O governo brasileiro rebate lembrando que em negociações agrícolas, por exemplo, os europeus não se mostram nada inclinados a abraçar o livre mercado.
Como defendeu Virgílio Almeida, as medidas adotadas pelo Brasil buscam "aumentar o conteúdo produzido no país e as atividades inteligentes do processo industrial, gerando empregos de qualidade aqui também, e não só no exterior".
Site: Convergência Digital
Data: 08/11/2011
Hora: 17h
Seção: Política Industrial
Autor: Luiz Queiroz e Luís Osvaldo Grossmann
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=28320&sid=7