Empresários de Tecnologia da Informação elogiam TI Maior, mas querem mais recursos e objetividade
04/09/2012
Elogio ao programa TI Maior, lançado pelo governo federal, mas demanda por maior volume de recursos e preocupação com “aspectos subjetivos” que podem transformá-lo “mais teoria do que prática”, segundo Benito Paret, presidente do Sindicado das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (TI Rio) marcou a abertura do Rio Info 2012 na manhã desta segunda-feira. O secretário-executivo do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luis Antonio Elias, disse que o setor de software e serviços deve, sim, apresentar suas reivindicações para serem incorporadas ao programa, mas alertou que os empresários devem saber que a natureza do negócio é o risco.
Benito Paret classificou como “extremamente modestos” os cerca de R$500 milhões previstos para investimentos nos próximos cinco anos pelo TI Maior. Ele lembrou que o segmento movimenta no mercado interno mais de R$100bilhões anualmente e tem apresentado taxas de crescimento superiores a 8%. Comparou como o valor com o investimento anual do governo federal em TI, que chega a R$ 11bilhões.
Para Elias, o posicionamento do setor é saudável e a consulta pública prevista será o local certo para que se possa encontrar uma convergência de interesses. Sobre o conteúdo nacional, o secretário do MCTI diz que ela é necessária para “a economia nacional”. Disse ainda que é preciso maior cooperação entre o setor privado e o governo: "Não bastam desonerações, precisamos de uma agenda onde todas as partes se envolvam e se comprometam".
Elias destacou a importância do evento para a construção do setor de TI no país e deixou caminho aberto para os empresários: “O Rio Info é importante para superar as restrições históricas e caminhar para o futuro. Ainda sugiro que no final do encontro fosse elaborado um documento que nos ajudasse a pensar o futuro do setor.”.
Paret conclamou os empresários a reconhecem a importância e apoiarem o TI Maior: “Sabemos que o futuro do programa dependerá da mobilização e disposição do apoio de todos.” Outro tema abordado por Paret foi o do avanço da banda larga para o desenvolvimento econômico do país e a necessidade de maior fiscalização por parte da Anatel do serviço prestado pelos provedores de internet.
Márcio Girão, presidente da (Federação Nacional de Informática) defendeu o apoio às “empresas genuinamente brasileiras, ou seja, empresas brasileiras de capital nacional”. Ele elogiou o TI Maior e seu foco de inserir as empresas brasileiras no mercado global.
Apoio à redução do ISS - O vice-governador, Luiz Fernando Pezão afirmou a sua posição favorável a redução da alíquota de ISS da TI carioca: “Eu vou me colocar como um soldado nesta questão da TI, pois acredito que a redução do ISS é fundamental para o desenvolvimento do setor no estado”.
Júlio Cesar Ramundo, diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), lembrou o bom momento das TICs no Brasil: “Vemos nesse setor um conjunto muito grande de oportunidades. O país tem um mercado em ascensão, pois tem uma demanda de mão de obra significativa.”.
Em sua décima edição consecutiva é o principal evento dedicado à Tecnologia da Informação do país e grande agregador de eventos do setor. Abriga o "Encontro de Marketing e Comercialização"; o "SegInfo" e sua final do "War Game"; a "Olimpíada do Algoritmo"; o "Dev Brasil"; o "Salão da Inovação"; a "Rodada Internacional de Negócios", além de encontros temáticos sobre petróleo, esportes, defesa. É espaço ainda para as principais entidades do setor realizarem encontros nacionais. A estimativa é que cerca de 1.600 pessoas participem até quarta-feira, dia 5.
A cerimônia de abertura contou ainda com a presença, entre outros, de Luiz Edmundo Leite, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro; Franklin Coelho, secretário especial de Ciência e Tecnologia do município, Evandro Peçanha, diretor do Sebrae/RJ; Virgílio Armando secretario de política de informática do MCTI; Delfino Natal, secretário de logística e tecnologia do Ministério do Planejamento; padre Josafá Siqueira, reitor da Puc-Rio; deputado Gustavo Tutuca, presidente da Frente Parlamentar pelo desenvolvimento da TI; Luis Mário Luchetta, presidente da Assespro Nacional; Maurício Schmitt, presidente da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software; Ruben Delgado, presidente da Softex; Laércio Cosentino presidente do conselho da Brasscom (associação Brasileira de TIC) e John Forman, presidente do conselho da Riosoft.
Benito Paret classificou como “extremamente modestos” os cerca de R$500 milhões previstos para investimentos nos próximos cinco anos pelo TI Maior. Ele lembrou que o segmento movimenta no mercado interno mais de R$100bilhões anualmente e tem apresentado taxas de crescimento superiores a 8%. Comparou como o valor com o investimento anual do governo federal em TI, que chega a R$ 11bilhões.
Para Elias, o posicionamento do setor é saudável e a consulta pública prevista será o local certo para que se possa encontrar uma convergência de interesses. Sobre o conteúdo nacional, o secretário do MCTI diz que ela é necessária para “a economia nacional”. Disse ainda que é preciso maior cooperação entre o setor privado e o governo: "Não bastam desonerações, precisamos de uma agenda onde todas as partes se envolvam e se comprometam".
Elias destacou a importância do evento para a construção do setor de TI no país e deixou caminho aberto para os empresários: “O Rio Info é importante para superar as restrições históricas e caminhar para o futuro. Ainda sugiro que no final do encontro fosse elaborado um documento que nos ajudasse a pensar o futuro do setor.”.
Paret conclamou os empresários a reconhecem a importância e apoiarem o TI Maior: “Sabemos que o futuro do programa dependerá da mobilização e disposição do apoio de todos.” Outro tema abordado por Paret foi o do avanço da banda larga para o desenvolvimento econômico do país e a necessidade de maior fiscalização por parte da Anatel do serviço prestado pelos provedores de internet.
Márcio Girão, presidente da (Federação Nacional de Informática) defendeu o apoio às “empresas genuinamente brasileiras, ou seja, empresas brasileiras de capital nacional”. Ele elogiou o TI Maior e seu foco de inserir as empresas brasileiras no mercado global.
Apoio à redução do ISS - O vice-governador, Luiz Fernando Pezão afirmou a sua posição favorável a redução da alíquota de ISS da TI carioca: “Eu vou me colocar como um soldado nesta questão da TI, pois acredito que a redução do ISS é fundamental para o desenvolvimento do setor no estado”.
Júlio Cesar Ramundo, diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), lembrou o bom momento das TICs no Brasil: “Vemos nesse setor um conjunto muito grande de oportunidades. O país tem um mercado em ascensão, pois tem uma demanda de mão de obra significativa.”.
Em sua décima edição consecutiva é o principal evento dedicado à Tecnologia da Informação do país e grande agregador de eventos do setor. Abriga o "Encontro de Marketing e Comercialização"; o "SegInfo" e sua final do "War Game"; a "Olimpíada do Algoritmo"; o "Dev Brasil"; o "Salão da Inovação"; a "Rodada Internacional de Negócios", além de encontros temáticos sobre petróleo, esportes, defesa. É espaço ainda para as principais entidades do setor realizarem encontros nacionais. A estimativa é que cerca de 1.600 pessoas participem até quarta-feira, dia 5.
A cerimônia de abertura contou ainda com a presença, entre outros, de Luiz Edmundo Leite, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro; Franklin Coelho, secretário especial de Ciência e Tecnologia do município, Evandro Peçanha, diretor do Sebrae/RJ; Virgílio Armando secretario de política de informática do MCTI; Delfino Natal, secretário de logística e tecnologia do Ministério do Planejamento; padre Josafá Siqueira, reitor da Puc-Rio; deputado Gustavo Tutuca, presidente da Frente Parlamentar pelo desenvolvimento da TI; Luis Mário Luchetta, presidente da Assespro Nacional; Maurício Schmitt, presidente da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software; Ruben Delgado, presidente da Softex; Laércio Cosentino presidente do conselho da Brasscom (associação Brasileira de TIC) e John Forman, presidente do conselho da Riosoft.