Segurança, controle e monitoramento estão no topo da lista de prioridades de tecnologia do governo. Após o escândalo de espionagem revelado por Edward Snowden no ano passado, houve um aumento na procura por soluções de segurança da informação. “Antes, existia certa comodidade com relação à segurança, mas depois o governo se deu conta de que está vulnerável e exposto”, Pedro Rondon, COO da +2X. Todas as esferas públicas estão, de acordo com o especialista, mais preocupadas em melhorar seus mecanismos de segurança da informação para se proteger dos ataques.
Neste cenário, a gestão de identidade ganha importância. “Com ela, você controla as senhas, quem está fazendo o quê, você tem o registro dos logs do que foi feito por funcionários e colaboradores”, explicou Rondon, lembrando a aplicação deste tipo de solução de gerenciamento torna-se ainda mais necessária em um cenário onde as instituições têm 20 mil, 30 mil pessoas. Outras ferramentas muito procuradas são os mecanismos de proteção para acessos, ataques e fuga de informação.
Em entrevista ao CDTV, Pedro Rondon, COO da +2X, também salientou que houve um amadurecimento na forma como os órgãos do governo compram TI. O executivo observou uma mudança de contratação, antes focadas em postos de trabalho (body shop). “O governo buscou uma maturidade para comprar mais baseado em níveis de serviços, em melhoria de eficiência e em redução de custo.”
Entre as soluções mais buscadas pelo governo, Rondon destacou o crescimento muito acentuado para compra de ferramentas de gerenciamento de serviços. “O governo quer uma melhora na qualidade de serviços e na qualidade de atendimento, por isto, busca de níveis de serviços bastante apertados para que possa também prestar bons serviços aos cidadãos.” Assistam a entrevista.
Site: Convergência Digital
Data: 22/05/2014
Hora: 10h40
Seção: Negócios
Autor: Roberta Prescott
Link:
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36825&sid=5#.U35IkdKrrkU