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De acordo com o pré-candidato, o desafio na área de TI é gigantesco, e o Estado precisa avançar em diversos pontos, levando a uma modernização da gestão pública. Para o parlamentar é inadmissível que ainda hoje o sistema de saúde e as secretarias de governo não estejam virtualizadas. Lindbergh sugeriu ainda a criação de uma agência de compras e licitações, de forma a desenvolver as empresas locais.
“O Governo não pode ser nos moldes do século XIX, ele precisa estabelecer uma nova governança ancorada encima de uma plataforma digital, radicalizada na transparência, pois isso garante até mesmo a legitimidade de um governante. A diante, é necessário também criar uma agência independente de compras e licitações que beneficie as empresas instaladas em nosso Estado”, sugeriu o senador.
Outro ponto abordado pelo pré-candidato foi a sua preocupação com relação a dependência do Estado nos royalties do petróleo e gás e a importância de se diversificar a indústria.
“A economia do Rio de Janeiro é cada vez mais dependente dos royalties do petróleo e gás. No dia que isso acabar, infelizmente, do jeito como esse dinheiro está sendo usado, entraremos numa crise seríssima. Então, diversificar a indústria aqui no Rio de Janeiro é importante. Eu acredito que o caminho é a consolidação de um novo ciclo de desenvolvimento do Rio de Janeiro encima da sociedade do conhecimento, um exemplo disto é o parque tecnológico da UFRJ”, afirmou Lindbergh.
Na ocasião, os empresários também cobraram o apoio do pré candidato ao desenvolvimento e popularização da banda larga, através de uma possível isenção tributária, como por exemplo a do ICMS e a articulação entre a iniciativa privada e as universidades.
Repensar a educação com o apoio da Tecnologia da Informação também foi um dos passos que o pré-candidato pretende viabilizar caso seja eleito.
“Nos últimos anos, nós tivemos um certo abandono da educação como eixo do governo. Caso seja eleito, quero retomar esse centro da prioridade das ações. Nós temos que fazer uma revolução dessa forma de transmissão de conhecimento, com escolas em horário integral, que tenham alta tecnologia, conectividade, ensino técnico profissionalizante e conteúdo áudio-visual. Pensar essa nova educação é o nosso desafio e isto está ligado a tecnologia da informação para que as nossas escolas não sejam iguais a de 50 ou 100 anos atrás”, declarou.
De acordo com o senador, é importante que as lideranças políticas trabalhem em conjunto com os representantes do setor na busca por soluções que contribuam para estimular o crescimento do setor no Estado.
Encerrando o debate, Lindbergh ressaltou a posição estratégica que o setor de TI representa na sociedade, já que ele é capaz não só de contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado, mas também para melhorar a vida das pessoas.
O encontro faz parte de uma série de debates promovidos pelo Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro e tem como objetivo inserir e aproximar o setor da política do Estado.