Multibiometria é o próximo passo dos bancos no Brasil

09/06/2014

A biometria tem sido uma das tecnologias mais buscadas pelos bancos para detectar e combater as fraudes. Em 2013, 43% dos ATMs contavam com a tecnologia, um porcentual que tende a aumentar.  E a tendência é que as corporações comecem a integrar diferentes tipos de mecanismos biométricos, incorporando à tradicional identificação da impressão digital a leitura facial ou da íris. 

Cada tipo de leitura biométrica tem suas vantagens e desvantagens; e, ao combiná-las, as empresas aumentam a taxa de acerto. “Como cada uma transporta um tipo de informação isto acaba sendo complementar e garante maior segurança ao sistema e à aplicação. É preciso encontrar aonde cada modalidade de biometria vai se encaixar”, explica George Cavalcanti, professor-associado do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco.  

Isabel Gerum, gerente-executiva de desenvolvimento de software de automações da OKI, acredita que a identificação por impressão digital seguirá na liderança entre as técnicas mais usadas. No entanto, ela afirma que o desenvolvimento de segunda biometria traz acréscimo de segurança, pois identifica falhas que podem ter passado em uma primeira identificação e, em alguns casos, é menos intrusiva para o usuário.

Neste sentido, Cavalcanti acrescenta que nem sempre a coleta de duas leituras biométricas será transparente para o usuário. Pode-se, por exemplo, combinar impressão digital, que demanda a participação da pessoa colocando o dedo no sensor, com biometrias menos intrusiva, como a facial.

O futuro, sinaliza o professor, está na adoção de duas ou mais leituras biométricas.  A CDTV, do portal Convergência Digital, entrevistou o professor George Carvalho, no CIAB 2014.
Assistam.
https://www.youtube.com/watch?v=FapmLuvK6XY

Site: Convergência Digital
Data: 06/06/2014
Hora: 12h33
Seção: Inovação
Autor: Roberta Prescott
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36940&sid=3#.U5IX-XJdXfI