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De acordo com Tatsuya Hayashi, pesquisador do laboratório Lepidum que encontrou a nova brecha de segurança, a falha, denominada SSL / TLS MITM (CVE-2014-0224), existe há pelo menos 15 anos e foi introduzida pelo mesmo homem responsável pelo Heartbleed. Segundo ele, os hackers podem usar esta vulnerabilidade para interceptar dados confidenciais do computador de um alvo, enquanto conectados à mesma rede. A nova vulnerabilidade está presente em todas as compilações de OpenSSL anteriores às versões OpenSSL 1.0.1 e 1.0.2 beta e coloca em risco computadores, tablets e telefones celulares.
Em uma rede Wi-Fi pública, por exemplo, hackers podem usar o bug OpenSSL para interceptar nomes de usuário, senhas e dados de cartões de crédito de outras pessoas na rede e até mesmo alterar os dados enviados e recebidos por outros computadores, ataque também conhecido como "man-in-the-middle" – forma de ataque em que os dados trocados entre duas partes são de alguma forma interceptados, registrados e possivelmente alterados pelo atacante sem que as vitimas percebam.
Segundo alertou Nick Percoco, vice-presidente de serviços estratégicos da empresa de segurança Rapid7, o trabalho de corrigir o bug encontrado por Hayashi é provável que seja muito maior do que o de reparação do Heartbleed, alertou Nick Percoco, vice-presidente de serviços estratégicos da empresa de segurança Rapid7. "Do ponto de vista de remediação, na verdade, é pior para as organizações que executam o OpenSSL em servidores. O Heartbleed apenas afetou versões datadas de dois anos atrás", disse ele.
No entanto, muitos navegadores populares parecem estar a salvo de ataques, conforme observou o engenheiro de segurança do Google, Adam Langley. "Clientes que não usam o OpenSSL (Internet Explorer, Firefox, Chrome, iOS, Safari, etc) não serão afetados. Não obstante, todos os usuários devem atualizar seus navegadores", declarou.
Site: TI Inside
Data: 06/06/2014
Hora: 12h22
Seção: ------
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Link: http://convergecom.com.br/tiinside/06/06/2014/descoberta-falha-de-seguranca-que-pode-ser-mais-perigosa-que-o-bug-heartbleed/#.U5Icf3JdXfI