Apps manipulados disseminam malware nos tablets e smartphones

27/06/2014

O McAfee Labs acaba de divulgar o Relatório sobre Ameaças da McAfee Labs: Junho de 2014, que revela as táticas das ameaças móveis,  os cibercriminosos estão criando táticas para as ameaças móveis para se aproveitarem da popularidade, dos recursos e das vulnerabilidades de aplicativos e serviços legítimos, incluindo clones infestados de malware que se fazem passar pelo conhecido jogo para celular Flappy Birds, alertam os especialistas do McAfee Labs.

Em relatório de segurança, o laboratório alerta os desenvolvedores de aplicativos móveis para que sejam mais cuidadosos com a segurança de seus aplicativos e adverte os usuários a serem mais cautelosos ao concederem permissões, uma vez que criminosos podem tirar proveito disso e lucrarem com seus ataques. A manipulação de aplicativos e serviços móveis legítimos foi, de acordo com o estudo, determinante na expansão do malware móvel no início de 2014.

No estudo, o instituto informa a descoberta de que 79% das amostras dos clones do jogo Flappy Birds continham malware. Através desses clones, os criminosos conseguiam fazer chamadas sem a permissão do usuário, instalar aplicativos adicionais, extrair dados da lista de contatos, rastrear localizações e estabelecer acesso “root” para o total controle de tudo no dispositivo móvel, inclusive o registro e o envio e recebimento de mensagens SMS.

O McAfee Labs encontrou também exemplos notáveis de malware móvel que se aproveitam dos recursos de aplicativos e serviços confiáveis, dentre eles:

•Android/BadInst.A: esse aplicativo móvel malicioso corrompe a autorização e a autenticação da conta da app store para download, permite a instalação e início automáticos de outros aplicativos sem a permissão do usuário.

•Android/Waller.A:  esse cavalo de Troia se aproveita de uma falha em um serviço legítimo de carteira digital para roubar o protocolo de transferência de dinheiro e transferir dinheiro para os servidores do invasor.

•Android/Balloonpopper.A:  esse cavalo de Troia se aproveita de uma falha no método de criptografia do conhecido aplicativo de mensagens WhatsApp, permitindo que os invasores interceptem e compartilhem conversas e fotos sem a permissão do usuário.

“Tendemos a confiar nos nomes que encontramos na Internet e nos arriscamos mais do que desejamos. Os desenvolvedores têm que ser mais cuidadosos com os controles que inserem nesses aplicativos, e os usuários devem ser mais cautelosos com as permissões que concedem”, adverte Vincent Weafer, vice-presidente sênior do McAfee Labs.

Site: Convergência Digital
Data: 26/06/2014
Hora: 09h44
Seção: Segurança
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=37069&sid=18#.U6x0xJSrrkU