Executivos brasileiros confiam no Big Data para potencializar negócios

23/07/2014

A inovação é essencial para o desenvolvimento sustentável, amplia a competitividade para novas empresas atuarem no mercado global e maximiza a produtividade, o que inclui criar empregos de qualidade e soluções adequadas para atender as necessidades das pessoas. Mas o esforço para definir modelos eficazes de negócios impacta a habilidade de inovar da maioria dos executivos ouvidos para a elaboração do Barômetro Global da Inovação, recém-divulgado pela GE. O estudo, que está em sua quarta edição, considerou pontos de vista de 3,2 mil CEOs, presidentes e vice-presidentes baseados em 26 países, incluindo o Brasil.

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Muitos estão encorajando comportamentos criativos, fazendo parcerias com outras empresas para criar vantagens competitivas, assim como usando informações e meios analíticos para melhor compreender o cliente e a dinâmica do mercado. Nesse cenário, são os países emergentes que se mostram mais dispostos a alterar seus modelos de negócio. O Brasil, em particular, está entre os países que depositam maior confiança na aplicação do big data para potencializar os negócios.

No geral, o Big Data é apontado por 70% dos executivos como uma ferramenta crítica para aumentar a eficiência nos negócios. Contudo, somente um em cada quatro líderes sente-se preparado para seguir essa tendência. Dos que relataram já aplicar o conceito no dia-a-dia, 69% veem retorno no investimento.

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O Brasil (83%) está também entre as nações que demonstram maior entusiasmo com o potencial da Internet das Coisas para otimizar os negócios, ao lado de países como México (85%), Coréia do Sul (84%) e China (83%).

A aplicação prática dos conceitos de Big Data e Internet das Coisas também são duas forças apontadas no estudo para a superação dos desafios impostos à inovação em três áreas críticas: entender as demandas do cliente e antecipar a evolução do mercado (84%), atrair e reter talentos (77%) e adaptar-se para adotar rapidamente novas tecnologias (66%).

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A busca por talentos se fortaleceu entre as prioridades dos executivos. Embora 79% acreditem que esse fator seja crucial para desenvolver projetos bem sucedidos de inovação – alta de seis pontos percentuais em relação a 2013 – apenas 32% consideram que suas empresas se destacam na atração e retenção de jovens executivos.

O trabalho colaborativo, no qual inovações e novos projetos podem ser compartilhados, é um risco que vale a pena ser assumido para 77% dos executivos – um aumento notável em relação a 2013, quando apenas 38% concordavam com a mesma tese, diante de preocupações com roubo de propriedade intelectual e perda de talentos. Oitenta e cinco por cento classificam startups e empreendedores como os parceiros mais promissores para projetos de inovação.

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Dos empresários ouvidos, 70% esperam que o poder público prossiga com a implementação de políticas de fomento a soluções inovadoras, mesmo que desenvolvidas ou oferecidas por companhias sediadas em outros países. Esse interesse na contribuição das multinacionais é particularmente forte nos países emergentes. Brasil, Israel, Alemanha, Coréia do Sul e Índia, contudo, indicaram quedas no apoio governamental na área de inovação.

A pesquisa encomendada pela GE e conduzida pela Edelman Berland foi realizada de 2 de abril a 30 de maio de 2014.

Site: CIO
Data: 22/07/2014
Hora: 14h32
Seção: ------
Autor: ------
Link: http://cio.com.br/noticias/2014/07/22/executivos-brasileiros-confiam-no-big-data-para-potencializar-negocios/