Estudo revela disposição da indústria em investir em Internet das Coisas

24/07/2014

<>A Internet industrial está para as máquinas e motores como a internet das coisas está para celulares, carros e geladeiras. A ideia deste conceito é equipar motores a jato, turbinas a gás e scanners hospitalares com sensores de baixo custo que monitoram a entrada, a saída e o desgaste do equipamento, algo que geraria um volume de dados tão grande quanto as informações geradas pelas redes sociais e que fomentaria, portanto, o Big Data, uma outra tendência dada como certa por consultorias e pela indústria de tecnologia da informação e comunicação (TIC).

Na edição 2014 do Barômetro Global da Inovação, recém-divulgado pela GE, o Brasil aparece entre os países que depositam maior confiança na aplicação do big data para potencializar os negócios.

O estudo considerou pontos de vista de 3,2 mil executivos em 26 países e também revelou o aumento da disposição dos empresários a identificar maneiras de quebrar paradigmas.

Sessenta por cento dos executivos indicam que o esforço para definir modelos eficazes de negócios impacta sua habilidade de inovar. Eles estão alterando prioridades internas e processos para mudar esta situação, ou seja, estão encorajando comportamentos criativos, fazendo parcerias com outras empresas para criar vantagens competitivas, assim como usando informações e meios analíticos para melhor compreender o cliente e a dinâmica do mercado.

O big data, aliás, é apontado por 70% dos executivos como uma ferramenta crítica para aumentar a eficiência nos negócios. Contudo, somente um em cada quatro líderes sente-se preparado para seguir essa tendência. Dos que relataram já aplicar o conceito no dia-a-dia, 69% veem retorno no investimento. O Brasil (83%) está entre as nações que demonstram maior entusiasmo com o potencial da internet industrial para otimizar os negócios, ao lado de países como México (85%), Coréia do Sul (84%) e China (83%).

Colaboração e talentos

Outro tema que pode ter a internet como base de desenvolvimento é o trabalho colaborativo, no qual inovações e novos projetos podem ser compartilhados. Este é um risco que vale a pena ser assumido para 77% dos executivos – um aumento notável em relação a 2013, quando apenas 38% concordavam com a mesma tese, diante de preocupações com roubo de propriedade intelectual e perda de talentos.

Oitenta e cinco por cento classificam startups e empreendedores como os parceiros mais promissores para projetos de inovação.

Junto com a colaboração, a aplicação prática dos conceitos de big data e internet industrial são outras duas forças apontadas no estudo para a superação dos desafios impostos à inovação. O levantamento aponta para três prioridades críticas capazes de gerar iniciativas bem sucedidas na área: entender as demandas do cliente e antecipar a evolução do mercado (84%), atrair e reter talentos (77%) e adaptar-se para adotar rapidamente novas tecnologias (66%).

Site: iPNews
Data: 23/07/2014
Hora: 08h22
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