e-Gov e compras públicas: Qual o espaço e possibilidades de negócios para as empresas de TI - Fórum de Negócios
Fórum de Negócios
O Fórum de Negócios do Rio Info 2008, que aconteceu no Hotel Glória entre os dias 30 desetembro e 2 de outubro, reuniu empresários de todo o Brasil e delegações internacionais. Com o objetivo de buscar novas oportunidades para as empresas nacionais e estrangeiras de Tecnologia da Informação foram oferecidos seminários e rodadas de negócios para o mercado interno e externo.
e-Gov e compras públicas: Qual o espaço e possibilidades de negócios para as empresas de TI
Daniel Correa, diretor da Dataprev (empresa pública vinculada ao Ministério da Previdência), instituição que desenvolve serviços de TI para o governo federal (Previdência Social), abriu o painel apresentando as soluções desenvolvidas internamente e as aquelas compradas a partir de pregões eletrônicos. Ele explicou como os padrões abertos aumentam a concorrência, já que após sua definição, as empresas se adaptam e customizam os produtos para a competição.
Após a utilização desse tipo de produto, tanto na área de infra-estrutura da própria Dataprev (Br Officer, Expersso) comoem soluções compradas através dos pregões, foi possível observar uma economia de 2 milhões de reais na instituição (setembro 2007):
“Essas economias são feitas em cima de customizações de softwares livres e apresentados por valores bem abaixo das nossas expectativas, até 85% menos do que planejamos”, explicou Daniel.
O diretor do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados vinculada ao Ministério da Fazenda) Nivaldo Cunha também ressaltou a importância das aquisições de produtos de TI através dos pregões. Para ele, um dos pontos favoráveis nesta modalidade de compra é a possibilidade da realização de audiências públicas onde os próprios concorrentes apontam melhorias nos editais, tornando-os mais eficientes e focados no objetivo final. Sendo assim, é dessa forma que o Serpro abre oportunidades para pequenas empresas participarem da concorrência, já que reduz a burocracia no primeiro momento de inscrição. E além disso, privilegiar a compra de soluções livres évantajoso pela facilidade de trabalhar com esse tipo de código:
“Como grande comprador, o governo tem a obrigação de fomentar tecnologia. Partir do que existe e criar o que ainda não foi desenvolvido para complementar as necessidades é a grande vantagem do software livre”, declarou Cunha.
Mariana Mendes | Jornalista
SEPRORJ