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Para buscar uma opção favorável a todos, o grupo International Internet Consortium (IIC), do qual fazem parte GE, AT&T, Cisco, IBM e Intel, entre outras empresas, organizou uma força-tarefa com a Universidade Vanderbilt, dos Estados Unidos, para definir padrões tecnológicos para a internet das coisas, com o objetivo de operar essa transição sem ameaça de violar informações. A ideia é quebrar barreiras tecnológicas para permitir maior acesso ao big data e promover a integração entre os mundos físico e digital. Um grande desafio, pois terá de superar o conflito entre compartilhamento e sigilo (este último, o preferido historicamente na tecnologia).
Profissionais de tecnologia da informação alertam para o risco de segurança dos negócios, pois equipamentos de funcionários poderão estar conectados à internet sem a devida proteção e, portanto, expondo informações da empresa. O trabalho do IIC consiste em identificar os requisitos necessários para os padrões de interoperabilidade e definir arquiteturas para conectar os equipamentos. “Estamos no limiar de uma profunda guinada tecnológica com a interseção dos mundos físico e digital, por isso a academia e a indústria devem identificar e estabelecer novas bases, ambientes comuns e padrões para a internet industrial”, afirma ao site do IIC o professor Jactos Sztipanovitis, da Vanderbilt. Diante da importância da internet das coisas, o governo dos Estados Unidos investe anualmente cerca de US$ 100 milhões em pesquisa e desenvolvimento relacionados ao mundo caber físico, além de estabelecer parcerias com a indústria para uma série de experiências-piloto em áreas como saúde, transportes, cidades inteligentes e outras áreas.
Site: Época
Data: 06/08/2014
Hora: 13h38
Sessão: Caminhos para o futuro
Autor: ------
Link: http://epocanegocios.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Desenvolvimento/noticia/2014/08/o-desafio-da-internet-das-coisas-sigilo-ou-compartilhamento.html