Cidades Inteligentes, um projeto do Condomínio de Empresas de TI

19/08/2014

Rio de Janeiro, um dos quatro estados localizados na área mais industrializada do Brasil, a região sudeste. Com seu vasto território, voltou ao longo dos anos suas atividades econômicas para áreas como a de Petróleo e gás, atividades industriais (têxtil, automobilística), turística, entre outras, mostrando-se assim, dono de uma grande parcela do PIB nacional.

Até o ano de 2016, o Estado tem projeções de capitalizar cerca de R$235,6 bilhões em investimentos públicos e privados. Valor esse, que deve ser aplicado nas suas diversas regiões. Destaca-se nesta conta, o Norte Fluminense, que receberá cerca de R$143 bilhões devido à construção do Complexo Petroquímico. A gama de investimentos que será despejada no Rio, em parte, vem em decorrência dos Jogos Olímpicos 2016, que a mesma realizará.

Com uma análise do mapa de investimentos, um fator se destaca: Não está prevista até agora, nenhuma aplicação de capital para a região denominada Centro Sul Fluminense.

Pensando nisso, o diretor executivo do Condomínio de TI (CETI), Álvaro Moreira, se atentou para o fato e elaborou o projeto “Cidades Inteligentes”.

O programa de uma Cidade Inteligente é considerado a mais recente inovação tecnológica discutida nos fóruns mundiais que abordam o tema de sustentabilidade para cidades do futuro. Com ele, procura-se incentivar o capital humano-social, por meio da utilização de tecnologias avançadas de TIC para viabilizar um crescimento econômico sustentável, proporcionando assim uma melhora na qualidade de vida da população.

Na região Centro Sul Fluminense, o projeto tem a pretensão de unir três cidades, são elas: Vassouras, Paracambi e Paulo de Frontin por meio da criação de um Centro de Inteligência de TI. A proposta é estabelecer tratativas com o objetivo de criar articulações entre empresas, universidades e Municípios, que por sediarem Academias como FAETEC/FAETERJ, Instituto Federal – IFRJ e Severino Sombra – USS que juntas, certificam dezoito especializações de interesse da indústria de TI nacional e por expertise, despertar as empresas a se instalarem em algumas das cidades, tendo o CETI como referência no processo.

“Essa ideia nada mais é, o que a gente chama da tal “hélice tríplice”. Que é você juntar governo, cadeia produtiva e academia”, resume Álvaro Moreira, lembrando também que a iniciativa visa manter o jovem recém formado na região, oferecendo por esse meio, mão de obra especializada para as futuras empresas que viriam a se instalar.

Recentemente, o projeto foi apresentado aos secretários de desenvolvimento econômico dos três municípios e aos diretores das instituições acadêmicas envolvidas. De acordo com o diretor executivo do CETI, a expectativa é que em breve o projeto ganhe destaque e auxilie no processo de inovação e de desenvolvimento da região.

Condomínio de Empresas de TI – CETI

O Condomínio de Empresas de TI - CETI é um projeto que tem como objetivo principal prospectar pessoal qualificado para a indústria fornecedora de produtos e de serviços de TI do Estado do Rio de Janeiro. A organização é uma iniciativa do Sindicato das Empresas de Informática (TI Rio) em parceria com a Prefeitura Municipal de Engenheiro Paulo de Frontin e o Instituto Federal do Rio de Janeiro e faz parte do processo de interiorização do setor de TI na região Centro Sul Fluminense.