O cenário com que trabalha a indústria elétrica e eletrônica para o fim do ano é ruim. Salvo alguns setores que conseguiram escapar de um quadro de recessivo no primeiro semestre, entre eles, as empresas que vendem smartphones e televisores (o segundo em função da Copa do Mundo), a maioria apresentou desempenho negativo no primeiro semestre.
O segmento de informática, por exemplo, foi um dos que contribuíram para a queda do desempenho. No primeiro semestre amargou uma retração no faturamento de 12%.
E o presidente da Abinee, Humberto Barbato, afirma que para o segundo semestre não há expectativa de melhora. Pelos dados da entidade a previsão é de queda de 4% no faturamento e a indústria acredita na possibilidade de não haver crescimento este ano para o PIB brasileiro.
São notícias ruins, para uma entidade começou o ano com uma expectativa de crescimento de 6%. Mas os grandes eventos realizados no país não resultaram em aumento nas encomendas e nem nas vendas. Ao contrário, os números da Abinee são preocupantes, sobretudo no setor elétrico. Barbato, entretanto, preferiu ser otimista com relação à este setor, devido aos ressarcimentos que o governo vem repassando para as distribuidoras de energia.
O resultado desses números negativos já surtiram efeito na empregabilidade do setor. Segundo a Abinee, houve uma redução nos postos de trabalho em julho de 1.140 empregos diretos. No acumulado do último trimestre o desemprego atingiu 2.700 trabalhadores. Barbato lembra que esse desemprego é ruim, porque a indústria perde mão de obra especializada.
O presidente da Abinee, Humberto Barbato, fez um balanço das atividades da indústria.
Assistam:
Site: Convergência Digital
Data: 22/08/2014
Hora: 13h12
Seção: Política Industrial
Autor: Luiz Queiroz
Link:
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=37601&sid=7#.U_ehZcWwKt8