De acordo com Fernando Martins, diretor de AMS da Softtek, o esforço deve ser contínuo e a manutenção dos sistemas precisa ser incluída como a última etapa do planejamento estratégico de um projeto. “A manutenção das aplicações é a continuidade do investimento já realizado e quando bem administrada evita transtornos desnecessários ou expectativas frustrantes em relação ao que já foi construído”, explica Martins. Para ele, é essencial que as companhias deem atenção ao período “pós-go live”, que também pode trazer desafios. Confira abaixo os três principais riscos de não priorizar essa etapa do planejamento:
1 – Não dar continuidade ao investimentoQuando uma empresa define seguir com um projeto de TI, costuma investir muito tempo na análise, especificação das necessidades e desenvolvimento da solução propriamente dita.
Porém, muitas vezes, não dá continuidade ao processo e não acompanha a evolução das aplicações, o que gera a necessidade de direcionar esforços e investimentos maiores para o suporte e a manutenção. “Se essa etapa contasse com a proatividade e o gerenciamento contínuo, esse círculo vicioso seria muito menos oneroso para o cliente”, diz Martins. Ele reforça que se a opção é a contratação de empresas especializadas para prestação desse tipo de serviço, muitos parceiros já trabalham com cláusulas de produtividade, estabelecendo em contrato o percentual de redução de custos que o cliente terá de tempo em tempo, para que ele possa visualizar os números e os benefícios efetivamente conquistados com o serviço. Além da manutenção do investimento, o executivo reforça que, por meio do gerenciamento bem estruturado das aplicações, ainda pode ocorrer ganhos como o aprimoramento dos sistemas.
2 – Desviar a atenção do core business da empresaPor que uma companhia que tem como negócio principal a prestação de serviços de logística, por exemplo, deve se preocupar com os chamados que serão gerados pelos usuários e o suporte das aplicações implementadas? “Hoje em dia, com a constante busca das empresas para tornar seus processos mais eficientes, não faz sentido que as equipes de TI da companhia se ocupem com as tarefas mais operacionais e desviem o foco das missões estratégicas”, diz Martins. Para ele, a terceirização também pode ser uma boa opção. “Se os chamados, principalmente na fase do suporte e manutenção das aplicações, são atendidos por um time já envolvido no processo de implementação do projeto, com capacidade e conhecimento para gerenciar todos os serviços, as demais áreas da empresa ficam liberadas para dar foco às necessidades do negócio, o que impacta diretamente na produtividade”, explica.
3 – Recuperação de desastres com menos agilidadeIncidentes podem ocorrer a todo o momento, em qualquer projeto. Porém, o diferencial está na gestão dos problemas e na proatividade com que são tratados. “O ideal é sempre identificar a causa raiz e solucionar os gargalos definitivamente. Não adianta resolvê-los pontualmente e manter um círculo vicioso”, afirma Martins. Pode parecer uma tarefa simples, mas não contar com um time dedicado para atender chamados pode retardar o reparo de incidentes e certamente comprometer a eficiência de todo o projeto. “Ter sistemas de alta disponibilidade e performance também não é suficiente, se não houver um bom atendimento e comunicação das equipes que suportam as aplicações instaladas”, pontua o executivo. Ele ressalta que a recuperação de desastres sempre deve ser rápida, pois qualquer evento pode causar impactos significativos aos negócios. E alerta para a possibilidade de contar com o apoio de empresas especialistas. “O know-how de uma equipe terceirizada, que está atenta aos diversos incidentes de diversas empresas e aprende com eles cotidianamente, pode agregar valor e ajudar com que este tipo de serviço seja prestado com muito mais agilidade”, completa.
Site: Segs
Data: 28/08/2014
Hora: ------
Seção: informática & ti
Autor: Renanta Soller
Link:
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6482:3-riscos-de-nao-priorizar-o-suporte-e-a-manutencao-das-aplicacoes-da-sua-empresa&catid=108&Itemid=541