Com mais de 405 empresas participando do seu desenvolvimento, a plataforma Open Stack será o caminho para uma nova etapa no uso da Tecnologia da Informação e as corporações brasileiras não devem perder mais tempo. "Estamos um pouco defasados no conceito, especialmente por conta da adoção mais lenta da nuvem, mas o tsunami da TI está chegando e não podemos ser pegos de surpresa", advertiu o presidente da Red Hat Brasil, Gilson Magalhães.
Nesta terça-feira, 25/09, aconteceu na capital paulista o Red Hat Forum, o primeiro da comunidade Open Source no Brasil. A plataforma Open Stack foi a estrela dos debates. "A TI não pode pensar seus novos negócios com sistemas do passado. A inovação passa pelos protocolos abertos e cabe a nós, da comunidade Open Source mostrar que as soluções estão capacitadas para oferecer a melhor qualidade de serviços possível", frisou o o vice-presidente da Red Hat para a América Latina, Paulo Bonucci.
Para a Red Hat, o Open Stack é uma plataforma para mostrar a capacidade da companhia de ir além do sistema operacional Linux. "Não somos dependentes do Linux. Somos uma empresa com múltiplos produtos. O que queremos é oferecer eficiência operacional, com a integração de diferentes fornecedores, para nossos clientes", sustentou Jim Totton, vice-presidente de plataforma da Red Hat.
A aposta da Red Hat está calcada também nas projeções de negócios com a Open Stack. Conhecida como 'Linux da Computação em nuvem", a expectativa é que já em 2015, os negócios relacionados com a plataforma ultrapassem a marca de US$ 1 bilhão. Também há estudos que afirmam que 84% das corporações tendem a usar o código aberto nos seus projetos de nuvem, principalmente, em data centers.
No Brasil, hoje, não há ainda nenhum usuário da plataforma completa de Open Stack, recém-lançada pela Red Hat. Há empresas, como o UOL, que usam o módulo de storage. A Easy Taxi, que tem toda a sua operação baseada em cloud, anunciou durante o evento que está estudando também adotar o Open Stack para agilizar sua performance.
No Governo, o Serpro tem Open Stack, mas ainda trabalha com a versão aberta e gratuita. "Os usuários buscam alternativas. Não querem ficar presos a um único fornecedor. Não querem repetir o passado. E o Open Stack é a plataforma que oferece essa possibilidade de integração da nuvem privada com a nuvem pública", completou o vice-presidente da plataforma da Red Hat, Jim Totton.
Site: Convergência Digital
Data: 25/09/2014
Hora: 17h10
Seção: Cloud Computing
Autor: Ana Paula Lobo
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=37937&sid=97#.VCVcQGddWXY