O mundo está cada vez mais vulnerável e não há como garantir redes 100% seguras, mas com a adoção de medidas de segurança inteligentes, como, por exemplo, a análise comportamental, as teles têm como priorizar as respostas aos incidentes, afirmou o diretor da divisão técnica para a América Latina da RSA, Marcos Nehme.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Futurecom 2014, realizado de 13 a 16 de outubro, em São Paulo, Nehme disse que as operadoras de telecomunicações têm papel fundamental nessa nova era da segurança da informação, uma vez que grande massa de dados passa invarialvemente pelas suas infraestruturas.
A multiplicação dos ataques DDoS - e não há nenhuma previsão que eles venham a diminuir - exige ações proativas. E a infraestrutura não é mais o único alvo dos cibercriminosos. Eles querem,agora, atingir as aplicações. "Monitorar o tráfego de redes é essencial para saber como os ataques DDoS estão acontecendo - se na camada de aplicação ou na camada física mesmo da infraestrutura. Assim como é necessário fazer o uso inteligente da segurança por meio da análise comportamental", advertiu o especialista da RSA.
Com relação à virtualização de redes - a NFV - Nehme ressaltou que o conceito exige uma nova política de segurança. "A virtualização até oferece mais segurança, mas precisa de processos capazes de garantir a monitoração em tempo real de toda a infraestrutura virtualizada". Assistam à entrevista com o diretor da divisão técnica para a América Latina da RSA, Marcos Nehme.
Site: Convergência Digital
Data: 22/10/14
Hora: ------
Seção: Futurecom 2014
Autor: Ana Paula Lobo e Pedro Costa
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=38205&sid=80#.VEjmUSLF-XY