Digitalização de redes de telecom muda o mercado de telessaúde

De acordo com uma nova pesquisa da consultoria Berg Insight, cerca de 4,7 milhões de pessoas na Europa já utilizavam soluções de cuidados conectados no fim de 2013. O número envolve usuários tradicionais de telecuidados, assim como soluções de próxima geração em telecuidados e telessaúde na União Europeia.

Até 2019, a Berg Insight projeta que o número de usuários de cuidados remotos vai crescer 19,2% ao ano, chegando a 13,7 milhões de pessoas.Sistemas tradicionais de telecuidados são os mais utilizados e constituem o mais maduro dos três segmentos de mercado. Os segmentos de telecuidados e telessaúde de próxima geração estão em estágio mais nascente, mas devem encontrar uma fase de forte e duradouro crescimento.

Segundo o levantamento, a indústria de cuidados à distância na Europa está passando por mudanças que vão redesenhar o ambiente competitivo para fornecedores e provedores de serviço nos próximos anos. Um dos principais desenvolvimentos é a digitalização das redes de telecomunicações, já iniciada em diversos países.

O processo envolve substituições massivas de equipamentos de telecuidados, necessárias uma vez que os dispositivos analógicos não mais funcionarão adequadamente quando a infraestrutura da telefonia fixa estiver modernizada. Ao mesmo tempo, o mercado está se abrindo para novos tipos de soluções que tragam avanços na entrega dos serviços. Isso inclui uma nova geração de sistemas de telecuidado com suporte para funcionalidades como visitas remotas e comunicação por vídeo.

“Há uma forte necessidade por soluções que permitam aos serviços de assistência social e saúde serem oferecidos com melhor relação de custo-benefício, sem comprometer a qualidade dos cuidados”, diz o analista sênior da Berg Insight, Lars Kurkinen. Necessidade essa que tende a crescer cada vez mais com o envelhecimento da população e o crescimento das doenças crônicas.

Site: Convergência digital
Data: 27/10/14
Hora: 11h52
Seção: Inclusão digital
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