Maior demissão da história da Microsoft está “quase” concluída

03/11/2014

A Microsoft revelou em julho um plano no qual demitiria 18 mil funcionários, cortando 14% de sua força de trabalho. Pouco mais de quatro meses se passara e o projeto está “quase” concluído. A estratégia, ao invés de simplesmente passar a navalha de uma só vez, considerou um plano gradual que se estenderia no período de seu ano fiscal, que se encerra em junho de 2015.

Alguns críticos classificara esta abordagem como imprudente, uma vez que iria prolongar o sentimento de incerteza entre os funcionários, jogar no chão a moral das pessoas, reacender a luz da preocupação entre os clientes da empresa, dar armas para os rivais e desencadear múltiplas notícias ruins espaçadas.

Não está claro se a fabricante levou qualquer desses conselhos em consideração, mas é evidente que, em algum momento, achou por bem começar as demissões o quanto antes. “A Microsoft deu mais um passo para completar a redução de quase todos os 18 mil empregos anunciados. O movimento, atualmente, se espalha por várias unidades de negócios e em diferentes países”, afirmou um porta-voz da companhia, sem especificar o que ainda falta ser feito, dentro do plano.

Uma primeira onda de demissões atingiu cerca de 13 mil funcionários. Em setembro, o machado voltou a cair para outros 2,1 mil empregados. Logo, essa última navalhada deve se abater para algo próximo de 2,9 mil pessoas. A maior parte (12,5 mil) dos postos de trabalho eliminados referem-se a Nokia e vinculam-se ao processo de absorção dos negócios da fabricante de celulares, comprada por US$ 7 bilhões, em abril.

Site: Computerworld
Data: 31/10/14
Hora: 14h52
Seção: Negócios
Autor: ------
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