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Novo ministro do Desenvolvimento quer marco legal para Inovação
02/12/2014
O governo confirmou nesta segunda-feira, 1º/12, a indicação do senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB) para assumir o posto de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em seu primeiro pronunciamento, defendeu “um arranjo institucional que favoreça e estimule a inovação, ampliando o enfoque e o escopo do marco legal”.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria entre 2002 e 2010, é visto com simpatia pelo empresariado para ocupar o posto. Não por menos, ele mesmo afirmou que sua indicação é sinal de que o governo “busca interlocução mais efetiva com setor industrial”. Até por isso, lembrou que “hoje vemos “definições de políticas industriais até em economias maduras.”
Armando Monteiro alinhou pontos de sua estratégia para o cargo: além da inovação, reformas microeconômicas de simplificação e redução da burocracia; acordos internacionais, a começar entre Mercosul e União Europeia; incentivos à modernização do parque fabril e o “aperfeiçoamento do sistema de governança que irá gerir agenda da competitividade”.
“O desafio central é promover a competitividade. O que significa reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade. A agenda da competitividade envolve várias áreas dentro do governo e demanda intensa articulação e coordenação. É papel primordial do Ministério do Desenvolvimento realizar essa tarefa”, afirmou.
Câmbio
O novo ministro também falou de câmbio, embora admitindo que a área econômica é o principal árbitro dessa componente fundamental, por ser usado como instrumento de política fiscal e monetária. Mas destacou o impacto da apreciação da moeda “que concorreu ao longo da última década para a perda de competitividade da indústria brasileira”.
Ele acredita, no entanto, que a política monetária dos EUA vai provocar “um realinhamento cambial em condições naturais, sem nada que pareça brusco ou de caráter artificial. Não me arrisco a fazer projeção, mas sublinhar a importância da taxa de câmbio real. O Brasil precisa ter inflação menor que os países com os quais se relaciona senão o diferencial de inflação terá impacto no câmbio.”
Site: Convergência Digital
Data: 01/12//2014
Hora: 17h10
Seção: Telecom
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=38548&sid=3#.VH2yDtLF_EU