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Vivo, TIM e Claro já recolheram ao governo R$ 5.074.820.930, relativos às faixas em 700 MHz adquiridas no leilão realizado pela Anatel em 30/9. O pagamento é necessário para que as operadoras possam assinar os termos de uso da radiofrequência em cerimônia marcada para esta sexta, 5/12. O pagamento indica que a cobertura de distritos rurais não será assumida pelas teles.
Em valores individuais, a Claro depositou R$ 1.739.118.094; a Tim R$ 1.678.201.317; e a Vivo R$ 1.657.501.518. Significa que a Claro pagou o valor integral como cobrado pela Anatel, enquanto Tim e Vivo deixaram de recolher os R$ 62 milhões que, segundo elas, foram adicionados indevidamente pela agência – que teria incluído créditos tributários na conta. Até às 15h20, seguia pendente o depósito da Algar – que comprou sua fatia por R$ 2,637 milhões.
Os valores pagos também revelam que nenhuma das três grandes operadoras móveis se interessou pelo item do edital que permitia a utilização de qualquer faixa de radiofrequência para o cumprimento de metas do 4G – no caso, obrigações relacionadas ao leilão da faixa de 2,5 GHz, mas que, nesse caso, não precisariam ser atendidas com a faixa licitada em 2012.
Essa opção implicava no pagamento adicional de R$ 133 milhões a R$ 155 milhões, a depender da fatia adquirida do 2,5 GHz. Além do dinheiro, implicava em as teles assumirem duas obrigações: levar telefonia móvel aos distritos rurais com mais de mil habitantes – até 30km do distrito sede; e interconectar estações radio base com fibras ópticas até o fim de 2017.
Site: Convergência Digital
Data: 04/12/14
Hora: -----
Seção: Carreira
Autor: Luis Osvaldo Grossmann
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=38580&sid=17#.VICwqjHF-WE
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