O ano de 2014 foi marcado por falhas de segurança em redes e sistemas de empresas e de governos, que expuseram não só fotos constrangedoras e dados estratégicos, mas a necessidade de tornar a segurança da informação um tema prioritário. Por isso, a CA Technologies aposta que, em 2015, a segurança deixará de ser uma questão do departamento de Tecnologia para se tornar pauta das reuniões de diretoria.
“Quando brechas de segurança vêm à tona, quem tem de responder por elas são os altos executivos. Essas falhas trazem prejuízo à marca e à corporação como um todo”, afirma o vice-presidente de Segurança da CA Technologies para a América Latina, Marcel Bakker. “Por isso, nada mais natural que o assunto entrar na pauta das reuniões de conselho e de diretoria. Segurança é, cada vez mais, um tema estratégico.”
Outra tendência identificada pela CA para a área de Segurança está relacionada à mobilidade. Os smartphones passarão a funcionar como ferramentas de autenticação. O grande volume de dados gerado por esses dispositivos e por equipamentos inteligentes aumentarão o desafio de permitir o acesso apenas das pessoas certas aos sistemas. A Economia dos Aplicativos, tendência global de adoção de apps como forma de se relacionar com os consumidores, também pressionará as empresas a investirem em segurança.
“O impacto das falhas de segurança em 2014 e as demandas trazidas pela Economia dos Aplicativos vão influenciar a abordagem do gerenciamento de identidade e acesso nos próximos anos. A CA está pronta para ajudar seus clientes a manterem seus sistemas seguros”, diz Marcel Bakker.
Confira as previsões da companhia para o gerenciamento de identidade e acesso em 2015:
1. A estratégia de segurança corporativa passará a ser assunto na reunião de conselho das empresas: Quando ocorre uma falha de segurança, os responsabilizados são os altos executivos da companhia. Isso aumenta o nível de envolvimento deles em questões de estratégia de segurança e de governança. Segurança deixa, assim, de ser um “problema de TI” para ser um “problema da diretoria”.
2. A autenticação universal vai parar no bolso (e não será mais um chaveiro): Cada vez mais, o smartphone será usado como um autenticador universal. Há um interesse crescente em assuntos relacionados à autenticação em múltiplos fatores, tecnologias de chip e PIN, biometria e novos modelos de pagamento. Tudo isso leva à demanda por um processo cada vez mais simples e ágil. As empresas vão lutar para oferecer uma autenticação “zero-touch” a seus clientes e funcionários, visando uma experiência de acesso mais agradável (e com menos senhas), tendo os dispositivos móveis como elemento-chave.
3. A ampliação do gerenciamento de identidades para a segurança no acesso às identidades: O mercado de identidade passa por uma mudança de prioridades, ocasionada pelos impactos das falhas de segurança ocorridas em 2014. A ênfase passará da administração básica de identidades para um conceito de segurança de identidades. A maioria das brechas de segurança do ano passado estava relacionada ao comprometimento de identidades privilegiadas, o que deixou as organizações vulneráveis ao furto de dados e ao abuso de sistemas. Proteger as empresas contra invasores exigirá novas formas de segurança de identidade e acesso que sejam inteligentes, contextuais e verificáveis.
4. A mobilidade e a Internet das Coisas impulsionarão as arquiteturas baseadas em API: a ascensão contínua do uso de aplicativos móveis e da Internet das Coisas precisa de arquiteturas mais leves e baseadas em APIs, para que os sistemas possam ser conectados mais facilmente ao ecossistema digital. Essas arquiteturas serão capazes de suportar uma grande variedade de usuários acessando aplicativos e dados que estejam na rede corporativa ou na nuvem, por meio de qualquer dispositivo. Uma arquitetura baseada em APIs oferece a agilidade e a flexibilidade necessárias para aderir à Economia dos Aplicativos.
5. As empresas vão adotar um “identity dial tone”, um “ponto de encontro” para acesso às identidades: A Economia dos Aplicativos e o crescente uso de aplicativos móveis levam à necessidade de um caminho comum e centralizado para informações a respeito das identidades e seus direitos de acesso. O “identity dial-tone” pode ser entendido como um “ponto de encontro” confiável e disponível para simplificar o desenvolvimento de aplicativos e alavancar a inovação. Ele abrange todos os aplicativos da companhia, suporta todos os canais de acesso, e está facilmente acessível por meio de APIs.
Site: CIO
Data: 30/01/2015
Hora: 8h16
Seção: Notícias
Autor: ------
Link: http://cio.com.br/noticias/2015/01/30/na-era-da-economia-dos-aplicativos-a-seguranca-sera-cada-vez-mais-baseada-em-apis/