ABIPTI busca diálogo para solucionar questão da competitividade no Brasil

10/02/2015

Segundo Claudio Violato, um dos objetivos é aumentar a interação com a nova equipe de governo - Foto: CPqD

A Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI) realizou um ciclo de reuniões estratégicas a fim de elaborar planos de ações de médio e curto prazo para identificar setores que necessitam de estímulos. O objetivo é fazer com que entidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (EPDIs) participem na proposição de soluções estratégicas, com vistas ao crescimento da competitividade no País por meio da inovação tecnológica.

“Uma das ações que nós vamos implementar é aumentar a nossa interação com o novo governo, e a equipe que tomou posse. Procuraremos estreitar as relações para dialogar sobre ideias, planos, e o que nós, como representante dos institutos tecnológicos, temos a contribuir com o governo”, afirmou o presidente da ABIPTI, Claudio Violato. “Isso envolve valorizar a atuação dos nossos associados”, completou.

Cenário

Na última semana, um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que o Brasil é o 14° entre 15 nações de características econômicas semelhantes na questão da competitividade. O País só fica à frente da Argentina na avaliação de oito fatores decisivos para as empresas conquistarem os mercados interno e externo.

A questão da tecnologia e da inovação é um dos fatores analisados pela publicação. Neste quesito, o Brasil ocupa posição intermediária. Um dos indicadores levantados pela entidade é o percentual de pessoas envolvidas com atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil. Para cada mil habitantes, 1,4 trabalha com P&Dl. Quando o viés é direcionado ao setor produtivo, este número reduz para 0,29.

O nível de P&D e inovação nas empresas recebeu uma nota de 2,1, o que coloca o Brasil empatado com a África do Sul no oitavo lugar - uma posição intermediária. Entretanto, se comparado com o primeiro colocado, a Coreia do Sul, há uma grande distância, uma vez que a nota do país asiático foi de 7,8.

Para ver o estudo completo, acesse este link: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni_estatistica_2/2015/01/14/32/CompetitividadeBrasil_2014.pdf.

(Agência Gestão CT&I)

Site: Agência Gestão CT&I
Data: 09/02/2015
Hora: 8h36
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