Operadoras de rede que usam uma combinação de tecnologia IP e de transporte óptico convergente são capazes de reduzir em 40% os custos operacionais e a demanda da capacidade de rede. A conclusão faz parte de um estudo realizado pelo Bell Labs, o braço de pesquisa industrial da Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU).
“Sempre procuramos maneiras de ajudar nossos clientes a maximizar sua infraestrutura de rede, a fim de que se prepararem para a demanda crescente pela entrega digital de tudo, bem como para proporcionar a melhor experiência possível aos usuários e seus vários dispositivos conectados”, diz Marcus Weldon, presidente do Bell Labs e diretor de tecnologia da Alcatel-Lucent.
O estudo “Quantifying IP/optical integration synergies”, que acaba de ser publicado, analisou situações para demonstrar como a integração convergente de controle IP/óptico convergente poderia reduzir os requisitos de recursos de rede, sem comprometer a disponibilidade do serviço. Operadoras de rede têm sentido os impactos sobre sua infraestrutura causado por demandas de capacidade, reflexo da explosão de aplicativos com alto consumo de largura de banda.
“Não há melhor hora do que agora para começar a convergência de IP e transporte óptico. Sabemos que o tráfego de rede continua a aumentar exponencialmente, especialmente com novos aplicativos em nuvem e ‘a ascensão das máquinas’ no horizonte. Esse estudo fornece a base para o que será um profundo olhar sobre novas e otimizadas arquiteturas e infraestruturas de rede”, afirma Ben Tang, membro importante da equipe técnica do Bell Labs.
Na prática, as análises se basearam na comparação do custo relativo da integração e coordenação dos métodos de resiliência nas redes de roteamento IP e de transporte óptico. Os especialistas que comandaram o estudo definem resiliência como a capacidade da rede de retomar as operações normais em caso de falha, sendo um componente essencial da rede altamente confiável da operadora.
Os resultados mostram que, convergindo tecnologias de roteamento e de transporte óptico, as operadoras podem cumprir os mesmos requisitos de disponibilidade do serviço. Isso significa que elas podem usar até 40% menos recursos de rede, tais como portas de roteador 100G e transponders ópticos.
Os pesquisadores identificaram com êxito os potenciais benefícios de custo da utilização de uma operação convergente de roteamento e transporte óptico em um modelo de rede integrada de multicamadas. O estudo mostra que uma estratégia integrada de resiliência reduz custos, ao mesmo tempo em que garante a disponibilidade de rede e serviço.
Outra conclusão é que a introdução de proteção para a camada óptica baseada em GMPLS (Generalized Multiprotocol Label Switching) permite aos provedores de serviço atenderem os mesmos níveis de disponibilidade alcançados por métodos de proteção de roteamento baseada em MPLS (Multiprotocol Label Switching). E ainda com economia total de até 40% nas portas de roteador e transponders ópticos durante um período de cinco anos;
A combinação de proteção da camada de IP e transporte óptico com uma interface de rede de usuário (UNI) GMPLS permite que provedores de serviços acelerem essas economias. E ainda liberem um terço da capacidade de rede implantada e fornecendo espaço para dois anos de crescimento do tráfego.
O resultado é uma rede de multicamadas integrada com um plano de controle unificado, com benefícios de custo imediatos, resultantes da melhor utilização da rede e da eficiência operacional. A economia total do custo de propriedade pode variar dependendo da combinação entre tamanho da topologia, conectividade e tráfego. Para ver um resumo do estudo“Quantifying IP/optical integration synergies”, clquei aqui.
Site: Convergência Digital
Data: 19/02/2015
Hora: ------
Seção: Telecom
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=38960&sid=8#.VOY4jebF_EU