Por meio da inclusão de tecnologias da informação, inúmeros setores da indústria melhoram a experiência dos clientes e alcançam resultados positivos na fidelização dos consumidores. A atenção personalizada ao consumidor e o conhecimento das suas preferências hoje são possíveis graças a utilização de ferramentas de big data. As instituições financeiras estão entre as indústrias que mais sabem aproveitar este recurso valioso, que facilita a mitigação de riscos e reduz os custos operacionais.
A possibilidade de acumular volumes massivos de informações de múltiplos canais, e a análise desses dados para conhecer os clientes e seus hábitos de comportamento, combinado com as técnicas avançadas de Machine Learning, Data Mining e de Graphos permitem às instituições financeiras desenvolver sua capacidade de entender os usuários e abordar, com sucesso, os atuais e potenciais clientes. Entre as melhorias que o uso do big data viabiliza na área de finanças, se destacam as seguintes:
Como exemplo, os bancos estão mais atentos a conhecer e responder rapidamente aos acontecimentos da vida dos indivíduos. Por exemplo, se um cliente fizer um depósito significativo, o banco pode respondê-lo no dia seguinte com uma oferta específica para um depósito mais rentável, ou, se o cliente solicita um grande adiantamento do seu cartão de crédito, a entidade financeira pode oferecer uma via mais econômica para obter dinheiro físico, da próxima vez.
Concluindo, por meio da implementação de ferramentas de análise de dados proveniente de múltiplas fontes, que historicamente não foram descartadas, como a internet, dispositivos móveis e mídias sociais, os bancos podem revolucionar sua forma de se relacionar com os usuários, passando de um modelo de negócios centralizado no produto para um com foco no cliente.
* Alexis Zlocowski é Diretor da prática de Big Data para C&LA da Teradata
Site: Canaltech
Data: 02/03/2015
Hora: 9h42
Seção: Especializações
Autor: Alexis Zlocowski
Link: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/big-data/Como-o-big-data-muda-o-modelo-de-negocio-das-instituicoes-financeiras/