O Brasil tem todas as condições de fazer uma solução 100% nacional para atender aos requisitos da Segurança Cibernética. Essa é a grande aposta da ForenseNet, que investiu mais de R$ 1 milhão no desenvolvimento da plataforma LUPA IDPS, que já está sendo testada por órgãos públicos, mas que não ficará direcionada apenas para a vertical governo. O mercado de data centers também é um alvo potencial para ampliar os negócios.
O diretor-executivo da ForenseNet, Rogério Maraccini, em entrevista ao portal Convergência Digital, diz que o LUPA IDPS está baseado no conceito de plataforma escalável, que se desenvolve a partir do modelo de captura, identificação de ataques com gerenciamento de regras, informações e correlacionamento, permitindo customização a ambientes de portes e necessidades diferentes. Outra vantagem do sistema é o custo mais competitivo, tanto para aquisição quanto para o serviço, além de menor tempo de personalização para atender às demandas dos clientes.
"O nosso maior desafio não é convencer se temos uma solução melhor ou pior que as estrangeiras. Mas, sim, implementar nossos padrões e legislações, que mudam muito e exigem adaptações constantes dos gestores de rede", pondera o executivo. “Existe um grande gap operacional entre infraestrutura, aplicações e segurança, que pode ser minimizado com soluções integradas”, acrescenta Maraccini.
Na plataforma LUPA IDPS foram utilizados aceleradores - usados como placas de captura de pacotes e análise de informação. Foi a esta tecnologia que a ForenseNet agregou funcionalidades de segurança, desenvolvendo uma solução que analisa e detecta tendências de intrusão e cria mecanismos que podem emitir alarmes até a integração total com a automação das redes e outros elementos de segurança do ambiente do cliente.
Crescer no Brasil sendo uma empresa nacional é complexo, admite ainda Maraccini, mas ele está viabilizando a busca por crédito. A ForenseNet já está contemplada com uma verba da FINEP. E está viabilizando a ida ao BNDES. "Estamos com 12 pessoas no desenvolvimento de soluções nacionais e para termos o aval do Governo. Para o mercado privado, a ideia é vender no modelo SaaS. Queremos que a plataforma de segurança chegue também para as PMES", destaca. Neste momento, informa ainda o executivo, a plataforma está sendo testada em órgãos públicos e em alguns datacenters do país.
Site:Convergência Digital
Data: 30/03/2015
Hora: 10h40
Seção: Negócios
Autor: Ana Paula Lobo
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39274&sid=5#.VRlWUPzF_EU