Ao que tudo indica, 2015 não será de boas expectativas para a maioria das empresas do setor de TI. Pelo menos é o que revelou uma recente pesquisa divulgada pelo Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (TI Rio). Questionadas sobre qual será a perspectiva da organização para este ano caso a revisão da Desoneração da Folha de Pagamento seja aprovada, 47% das empresas entrevistadas esperam um ano de estagnação empresarial. Enquanto 29% acreditam na diminuição da organização.
Também foi questionado se a empresa manteria a Contribuição Previdenciária Patronal sobre o Faturamento mesmo com o aumento da alíquota para 4,5% ou se voltaria a utilizar o regime antigo (20% sobre a folha de pagamento). No geral, as empresas com 0 a 10 funcionários retornariam ao regime antigo, traduzidas em 83%, ou seja, 17% iriam manter a contribuição mesmo com o aumento. Para as participantes com quantitativo superior de funcionários, o cenário nesse quesito foi o oposto: 62% das empresas com 20 a 50 empregados e 67% das companhias com até 100 ou mais trabalhadores manteriam a Contribuição Previdenciária Patronal sobre o Faturamento mesmo com o aumento.
As empresas ainda se propuseram a responder se no período de 2012/2014 a desoneração da Folha de Pagamento foi benéfica aos seus negócios. Enquanto para 59% das empresas que possui de 0 a 10 funcionários a ação não foi benéfica (33% se beneficiaram e 8% não se aplicaram a esse questionamento), para as companhias com maior número de empregados foi vantajoso. Das organizações que empregam de 20 a 50 pessoas, 81% afirmaram que o ato foi benéfico (14% não se beneficiaram e 5% não se aplicaram a esse quesito) e 84% das que têm de 100 ou mais trabalhadores declararam que se beneficiaram da prática (11% não se beneficiaram e 5% não se aplicaram a esse quesito). Em outras palavras, 70% das entrevistadas, independente do porte, consideraram que a desoneração foi positiva para a sua empresa.
A pesquisa a respeito da avaliação sobre os Efeitos da Desoneração da Folha de Pagamento e sua possível revisão foi realizada entre os dias 6 e 13 de março.
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