A hora e a vez de o Brasil investir mais em cidades conectadas

06/05/2015

As infraestruturas 3G e 4G serão a base dos negócios voltados para Internet das Coisas no Brasil, diz Francisco Giacomini, diretor de Assuntos Governamentais da Qualcomm do Brasil. O 5G é visto como uma oportunidade para a próxima década. "Não há padronização. Falta consenso ainda. O 5G vai oferecer suporte a uma infraestrutura crítica, com qualidade e confiabilidade. Mas ainda é uma projeção", salienta o executivo.

Para Giacomini, o grande problema do país, hoje, para avançar em Internet das Coisas  é o pouco número de cidades conectadas. "Aqui podemos ver um atraso do Brasil em relação a outros países. Temos ainda pouco uso das soluções de smart grids, de smart waters, até mesmo, do carro conectado. Há serviços em uso em outros países que, aqui, ainda não existem, como o estacionamento inteligente. Há muito por fazer ainda e para avançar", sustenta o diretor da Qualcomm do Brasil.

Um relatório, produzido pela Accenture, indica que a adoção da Internet das Coisas pode vir a contribuir com US$ 14,2 trilhões para a produção mundial até 2030. Mas será necessário que empresas e governos se articulem. O levantamento também apura que a China parece mais pronta para ver maiores ganhos econômicos da IoT do que a Rússia, a Índia ou o Brasil.

Com relação ao Brasil, o levantamento da Accenture aponta que os gargalos tradicionais - como de infraestrutura limitada - impactam no uso da tecnologia no ambiente industrial. e retardam os negócios na área. Francisco Giacomini será um dos palestrantes da 15ª edição da Rio Wireless, que acontece nos dias 06 e 07 de maio, no Rio de Janeiro. O evento reunirá os principais especialistas no tema Internet das Coisas. Conheça a programação.

Site: Convergência Digital
Data: 05/05/2015          
Hora: 16h50      
Seção: Inclusão Digital
Autor: Ana Paula Lobo 
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39510&sid=14