Uma pesquisa anual sobre escassez de talentos, elaborada pelo ManpowerGroup revelou quais são os profissionais mais em falta ao redor do mundo. Na lista estão engenheiros, técnicos, motoristas, pessoal de apoio a escritórios, profissionais de TI e outros.
Ao todo, foram entrevistados mais de 41.700 empregadores, em mais de 42 países, com o objetivo de identificar quantos deles têm mais dificuldades para preencher vagas, quais são os 10 cargos mais difíceis de preencher em cada país e o motivo para essa dificuldade.
No Brasil, como não poderia deixrar de ser, os profissionais de TI estão na lista dos 10 mais procurados, junto com os engenheiros e contadores. No Canadá e na Espanha, por exemplo, os trabalhadores de ofício manual são os mais em falta. No Japão, os engenheiros encontram-se mais escassos no mercado de trabalho.
O levantamento mostra uma outra realidade que bate à porta das corporações: O Brasil é o segundo pais da América Latina com mais dificuldades para contratar trabalhadores, segundo a 10º edição da Pesquisa anual sobre Escassez de Talentos do ManpowerGroup, ficando atrás somente do Peru.
O levantamento revela que 61% dos executivos de Recursos Humanos do Brasil enfrentam dificuldades para contratar mão de obra qualificada, principalmente para funções de cunho técnico. O índice está acima do número global, de 38%, e do computado para as Américas, de 42%. O Brasil, ao lado da Romênia, é o quarto país em uma lista de 42 nações com dificuldades para admitir novos talentos em 2015. Globalmente, o índice de 38% é o pior resultado desde 2008, quando houve a recessão econômica.
Ainda no mercado brasileiro, a percepção de que a falta de talentos tem alto impacto na capacidade de as empresas atenderem às necessidades dos seus clientes é de 32%, índice alto quando comparado com a percentagem global, de 20%. Porém, globalmente poucas empresas estão de fato colocando em prática estratégias para contornar o problema.
Segundo o estudo, apenas um em cada cinco empregadores, no mundo, está repensando suas práticas de RH para dar mais treinamento e desenvolvimento para os atuais colaboradores. Nas Américas, o estudo mostra que mais de quatro em cada dez líderes (42%) adiam práticas de RH para abordar as dificuldades que encontram para buscar candidatos com as habilidades que precisam.
Site: Convergência Digital
Data: 28/05/2015
Hora: ------
Seção: Carreira
Autor: ------
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39743&sid=46#.VWhl8tJViko