A soberania em setores tecnológicos é um tema considerado estratégico para o País. Para tanto, é fundamental investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em áreas estruturantes, como afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, em palestra ao curso superior de Defesa da Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro (RJ).
“Estabelecemos pontos estratégicos para o País, dentre eles, as tecnologias ligadas a áreas de defesa, as tecnologias não transferíveis, tecnologias ligadas à área espacial e ao Programa Espacial Brasileiro e, principalmente, a segurança cibernética”, disse.
O ministro reforçou ainda a importância de o Brasil desenvolver e fabricar sua própria base de lançamento de satélites e foguetes. Atualmente, um dos parceiros do País no desenvolvimento de satélites é a China. Por meio do Programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers, na sigla em inglês), desde 1999, o País lança satélites de observação da Terra.
“Nosso compromisso é completar esse ciclo com a fabricação do nosso lançador e reorganizar a área de pesquisa e ciência. Não basta projetar e construir, é preciso que haja um grupo de pesquisa que mantenha a atualização dos equipamentos e informações para o andamento do programa”, salientou o ministro.
O titular do MCTI destacou ainda que o Brasil é um dos maiores produtores de energia do mundo. Ainda assim, ainda está defasado na área por não deter todo o processo da cadeia de desenvolvimento científico-tecnológico para produção de energias, como, por exemplo, a de matriz nuclear.
“O Brasil está entre os cinco maiores produtores de energia do mundo, é dos três países do mundo que têm todos os ciclos para a produção de energia nuclear, mas esse ciclo não é completo. Processamos apenas uma pequena parte do que produzimos. Precisamos industrializar mais e reduzir importação”, afirmou Aldo Rebelo.
*Com informações do MCTI
Site: Agência Gestão CT&I
Data: 06/07/2015
Hora: 16h51
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