Google investe em beacons e indica novo horizonte para IoT

A Google se prepara para lançar sua própria tecnologia baseada em beacons, permitindo que aplicativos e serviços para a web identifiquem sua localização exata. Chamado de Eddystone, aparentemente devido a um farol localizado no Reino Unido, o projeto é uma resposta a tecnologia iBeacon da Apple, lançada em 2013.

A solução permite que pequenos dispositivos com tecnologia beacon detectem quando um telefone, um smartwatch ou ainda um dispositivo ativado por bluetooth se aproximam. Essa proximidade, por sua vez, desencadeia uma ação específica.

A provedora oferece alguns exemplos de como isso poderá ser útil. Quando você chegar a uma estação de ônibus, poderá receber notificações sobre possíveis atrasos; ou ainda quando você se sentar no seu sofá, seu telefone poderá instantaneamente avisar sobre o que está passando na televisão. 

Beacons são sistemas que permitem uma precisão melhor quando comparados a sinais Wi-Fi e GPS, localizando dispositivos que estão próximos a alguns centímetros de distância.

Fabricantes de Beacons podem adicionar o suporte do Eddystone com apenas uma atualização de firmware. Da mesma forma, makers e desenvolvedores poderão usar o API Nearby, da Google, para enviar informação tanto para dispositivos iOS quanto Android.

Do outro lado, a Apple eliminou, no mínimo, uma tentativa de apoiar o iBeacon em dispositivos Android. A Google também está buscando instalar beacons em seu projeto experimental Physical Web. O objetivo é que, com eles, seja possível oferecer informações sem a necessidade de um aplicativo dedicado.

É ainda cedo para o Eddystone, e em geral para a tecnologia beacon. Não está claro como o mundo real vai adotar a solução. No momento, um punhado de aplicativos já usam a API Nearby da gigante de buscas para transmitir informação para outros dispositivos, e vários fabricantes de beacon prometeram apoiá-lo.

A história por trás da história

Na teoria, beacons devem assumir um importante papel na explosão de dispositivos em Internet das Coisas, com aplicações que se estendem para automação de casas, carros inteligentes, wearables e muito mais.

Como exemplo, uma casa inteligente poderia se tornar mais útil quando luzes, travas de portas e termostato soubessem exatamente quando um cômodo está ocupado. No entanto, esse tipo de detecção minuciosa se encontra indisponível nos produtos já lançados. Apesar da operação interna, o Google espera que poderá lançar beacons para outras finalidades.

Site: Computerworld
Data: 14/07/2015
Hora: 18h45
Seção: Tecnologia
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