Três processos para capturar inovações no ecossistema de startups

01/09/2015

Abrir as portas da empresa para inovações que vêm de fora se tornou mais que uma sábia maneira de alavancar novidades. A postura transformou-se em uma espécie de necessidade. Com o tempo, parece que essa é uma abordagem cada vez mais vital para impulsionar novos conceitos dentro das estruturas corporativas.

Conectar-se com um ecossistema de startups, nesse contexto, torna-se um tema quase imprescindível na agenda dos CIOs. A seguir, apresentamos três abordagens utilizadas por gestores de tecnologia para tornarem esse processo uma iniciativa presente em suas organizações.

Formalize sua postura

Peter Weis, CIO da Matson Navigation, não costuma responder os emails que recebe de startups. Da mesma forma, não tem planos de encontrar executivos de empresas nascentes em grandes eventos. Contudo, ele recorre a encontros promovidos por um grupo de CIOs com esse perfil de fornecedores. Essas reuniões são regulares, afirma.

“Montamos uma agenda e elegemos a figura de um facilitador encarregado de encontrar representantes de tecnologias de interesse. Em seguida, organizamos uma mesa redonda entre os participantes”, ilustra.

O CIO também afirma que costuma participar de conselhos consultivos de fundos que instem em startups e costuma manter contatos nas universidades próximas à empresa para a qual trabalha.

“Sistematizamos um processo de inovação com uma equipe de dentro do departamento de TI. Isso inclui indicadores de desempenho e um líder focado em projetos de inovação. As pessoas desse time têm a missão de encontrar empresas com tecnologias inovadoras e maneiras de assimilar isso em nossas arquiteturas”, detalha.

Faça buscas constantes

Kelly McGowan, CIO da American Securities, costuma conversar com colegas para compartilhar experimentos e problemas enfrentados. Muitas vezes, as empresas compartilham a mesma perspectiva. O departamento de TI de uma grande empresa, muito provavelmente, não possui muitas startups em seus radares. “Costumo buscar informações junto a comunidades de investidores de capital de risco, blogs e grupos de discussão”, lista.

Segundo ele, quando há interesse em uma tecnologia específica, ele busca referências de como aquela solução se comporta em ambientes de alta pressão em outras indústrias (e a forma como aquela tecnologia se comportou naquele contexto). “A tecnologia não pode apenas ser legal – precisa solucionar um problema”, enfatiza.

Site: Computerworld
Data: 31/08/2015
Hora: 17h44
Seção: Gestão
Autor: ------ 
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