Economista propõe que sistema de inovação do Brasil tenha “missões orientadas”

09/09/2015

Analisar a inovação de forma mais abrangente é um dos preceitos da economista ítalo-americana e PhD Mariana Mazzucato. Com o objetivo de ajudar o País a se adaptar aos desafios do século XXI, ela conduz um projeto em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e a Universidade de Sussex, na Inglaterra, cuja proposta é que o Sistema Nacional de Inovação Brasileiro passe a contar com “missões orientadas” pelas entidades, por mobilização de esforços e investimentos no setor.

Um dos exemplos clássicos desse tipo de missão foi o Projeto Apollo, nos Estados Unidos, que levou o homem à lua. De acordo com a economista, será apresentada uma proposta de política pública cujo foco analisará o tema inovação. Segundo Mazzucato, a iniciativa conjunta com o CGEE “discute as mudanças estruturais necessárias para reequilibrar a economia brasileira”, de forma a possibilitar que o País se adapte aos desafios do seu momento histórico – como as mudanças climáticas, a desigualdade e a economia do conhecimento.

“Mariana Mazzucato faz do seu trabalho sobre inovação uma proposta generosa de desenvolvimento equilibrado e acessível para as nações e para os povos”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, ao recebê-la em Brasília (DF).

Autora do livro “O Estado Empreendedor – Desmascarando o Mito do Setor Público vs. Setor Privado”, a economista também defendeu a preocupação inclusiva na atividade inovadora e lembrou que mesmo o Vale do Silício – um dos principais casos de geração de negócios baseados em novas tecnologias – contou com investimentos públicos vultosos e diversificados.

*Com informações do MCTI e CGEE

Site: Agência Gestão CT&I
Data: 08/09/2015
Hora: 11h55
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