A professora destaca ainda que não se faz tecnologia de forma instantânea. É preciso dar continuidade na formação e incentivar a criação. “A Engenharia de Software é uma área que exige muita criatividade, o que não falta ao brasileiro. Na América Latina, quem é reconhecido mundialmente é o Brasil.”
Cláudia diz que a quantidade de alunos em computação tem diminuído no mundo inteiro, enquanto a demanda por profissionais só cresce. “Existem potenciais usuários, mas poucas pessoas para fazer o aplicativo. É preciso mostrar outros meios e incentivar os jovens”.
Abrir o leque das oportunidades da área é uma solução para se aproximar dos jovens, para que eles descubram o caminho que desejam seguir. “Nós tentamos transmitir quais são as dificuldades, anseios e desafios de atuar na área. A Engenharia de Software é aplicada à teoria e aliada à pratica. Quais as decisões o jovem deve tomar? Qual caminho seguir? Fazer pesquisas, empreender? É importante vivenciar o mundo para saber o que realmente quer”.
O psicólogo Fernando Potsch, do Centro de Empreendedorismo Universitário, destaca que o perfil do profissional do futuro é ser um mentor que ouve os usuários. O foco deve ser principalmente no usuário e não só no conteúdo e soluções criadas. “O que não vai mudar no setor de TI é a existência do usuário, suas ansiedades cada vez mais complexos e urgentes”.
Fonte: Rio Info